Capítulo 19

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Davi dormia no meio da nossa cama, Levi dormia agarrado ao Magnus e eu fui mostrar a Bernardo o seu quarto. Ele ficou encantado.

- Depois a gente pode mudar o que você quiser para ficar mais a sua cara. Podemos trocar a cor também se você quiser.

- isso tudo é pra mim?

- É sim meu amor e amanhã nós vamos comprar roupas, sapatos, brinquedos e o que mais você precisar, combinado?

Ele se jogou em meus braços chorando, mas dessa vez era de alegria. Me sentei com ele em meu colo, afinal ele é um pouco menor do que eu, beijei seu rosto e fiz carinho em sua cabeça até ele adormecer.

Voltei pro quarto e vi a cena mais fofa, meu grandão estava deitado com os dois meninos deitados em seu peito.

- Acho que você perdeu seu lugar, neném. - ele falou baixinho.

- Assim vale a pena. - respondi beijando seus lábios.

Peguei Davi que estava acordado pra dar de mamar e logo Levi pediu tetê também.

- Você vai conseguir amamentar os dois?

- Acho que sim. Levi quer mais carinho de mãe do que leite.

Deixamos os meninos na cama e fomos tomar banho. Mesmo cansado eu não resistia àquele homem, estava viciado em seu gosto, em seu corpo, em tudo dele e depois de muitas carícias e beijos fizemos amor quente e gostoso e fomos dormir com nossos meninos.

De madrugada acordei com suaves batidas na porta e fui ver quem era e lá estava ele com carinha de sono dizendo que teve um pesadelo. Abraçados fomos pra cozinha onde fiz um leite quentinho com canela e açúcar e depois voltamos pro meu quarto onde aninhei ele em meus braços e logo dormimos.

Acordamos os 5 juntinhos na cama e foi maravilhoso. Meu grandão beijou nossas testas desejando um bom dia e foi pro banheiro. De banho tomado ele levou Levi para fazer sua higiene e se arrumar e depois foi a vez de Bernardo enquanto eu cuidava de mim e de Davi.

Descemos e mais uma vez vó Lila surpreendeu os meninos com uma linda mesa de café da manhã. Foi uma grande festa até o Juliano veio conhecer os meninos.

- Amor, esqueci de avisar a minha mãe e minha avó dos meninos. - falei preocupado.

- Vamos fazer uma surpresa. - respondeu sorrindo.

Ele pegou o celular foi pra área da piscina, conversou com minha mãe e voltou.

- Elas chegam amanhã pro almoço!

- Obrigado, amor! - falei selando nossos lábios e os meninos riram.

Todos arrumados fomos para o shopping comprar as coisas dos meninos. Compramos berço, fraldas, roupas, sapatos, brinquedos, cadeirinha pro carro, produtos de higiene, e tudo mais que vimos. Os meninos estavam encantados.

A Lila e o Juliano vieram junto para nos ajudar com os meninos que nunca tinham visto nada daquilo, e depois resolvemos almoçar por aqui mesmo.

Na volta pra casa foi uma festa, Magnus, Bernardo e Juliano estavam apanhando para montar o berço de Davi e enquanto isso eu e Lila arrumávamos as roupas, brinquedos e outras coisas enquanto Levi brincava e Davi dormia.

Magnus foi buscar minha mãe e minha avó no aeroporto com a desculpa que era uma surpresa para mim, mas quando elas entraram na sala a surpresa foi delas.

- Esses são seus netos e bisnetos! Bernardo, Levi e Davi. - falei apontando pra cada um deles.

- Eu sou vó Katrina.

- Eu sou bisa Nini.

Elas choravam abraçando e beijando os meninos. E depois do almoço eu chamei elas e a Lila junto com o Magnus para o escritório,  enquanto Davi dormia e Juliano mostrava as plantas pros meninos no jardim prometendo fazer um balanço pra eles na árvore.

Contei toda a história dos meninos, como nós os encontramos e como os nossos corações os escolheram. Elas ficaram indignadas com a história, mas muito felizes por eles fazerem parte da nossa família agora.

Logo a família de Magnus chegou, aí a festa estava formada. Laura e Luiza corriam com Levi, Marcos não largava Bernardo eram verdadeiramente neto e avô e vó Nini não largava o Davi. Era lindo ver nossa família reunida.

Magnus e Matheus conversavam sobre o andamento do caso e eu e Mirela conversávamos sobre os meus exames que já estava na época de fazer o acompanhamento e sobre o tratamento de Bernardo.

- Como eu consegui produzir leite tão rápido, Mi? Será que faz bem pro Davi?

- Instinto materno, meu querido! Não se preocupe, seu leite é ótimo, veja como ele já está coradinho. - falou me tranquilizando.

Lila e minha mãe prepararam uma linda mesa para o jantar e foi maravilhoso, até Alan apareceu para conhecer os afilhados, omo dizia ele, já se entitulando padrinho.

Depois que todos estavam em suas camas chamei Magnus para conversar e contei a ele tudo o que Bernardo me contou naquele dia e também sobre os resultados dos exames dele. Agora foi a vez dele chorar em meu peito e eu o acolhi retribuindo o que ele faz comigo. Alisei suas costas e fiz carinho em seus cabelos até ele se acalmar.

- Obrigado, por ter ido comigo resgatar nossos filhos. Se não fosse por sua brilhante ideia nós não os teríamos aqui hoje.

- Eu que agradeço a você por me dar uma linda família.

- Porque eles tiveram que sofrer tanto, meu amor?

- Não sei, grandão! Eu também sofri até encontrar você, e agora que estamos juntos vamos ajudar nossos filhos. A Mi me indicou um psicólogo para eles, ela acha importante.

- E é mesmo. Eles ainda terão que ir depor e tentar identificar os suspeitos na próxima semana.

- Tinha esquecido disso. Mas amanhã de manhã vou conversar com o Bernardo sobre sua condição e a tarde temos consulta com a Mi. Depois falo com eles sobre isso também.

- Quer que eu vá com vocês?

- Ainda não, acho que o Bê vai ficar constrangido agora.

- Tudo bem.

Começamos a nos beijar calmamente e logo já estávamos pegando fogo e quando o grandão ia entrar em mim escutamos leves batidinhas na porta e sorrimos. Eu corri pro banheiro e ele foi abrir a porta.

Sai do banheiro e lá estavam os 4 me olhando e logo me juntei a eles. Dei mama ao Davi e ao Levi de uma vem encostado no peito de Magnus que me ajudava a sustentá-los enquanto Bernardo dormia com a mão em minha coxa.

Minha mãe apareceu na porta e sorriu enxugando uma lágrima e entrou se sentando do lado do Bê.

- É lindo ver vocês assim. Mas pelo visto parece que os meninos interromperam alguma coisa.

Ela falou rindo e nós coramos violentamente. E mais uma vez dormimos todos juntos na mesma cama.

O amor que me resgatouOnde histórias criam vida. Descubra agora