Capítulo 23

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Depois da alta fomos direto pra casa, Magnus me levou no colo até mesmo no carro que era dirigido por Juliano. Agora era que eu não pisava no chão tão cedo.

Chegamos em casa e a festa foi no nosso quarto, os meninos já nos aguardavam, sabiam que eu ia precisar descansar e que deveriam me ajudar e me espionar também. Até Alan estava aqui também.

Eu ri muito ouvindo o Levi contar sobre como ele deveria cuidar de mim.

- Papai Agus falou que mamá não pode pegar peso, se baixar, dexer escada e num pode se zangar. E se teima é pra falar para ele.

- Então agora é você que vai cuidar de mim?

- Eu e todo mundo aqui. - falou rindo e apontando o dedinho para todos no quarto.

- E eu vou obedecer pra ficar bom logo.

- Mamá só pode sair da cama no colo do papai. - agora foi a vez do Bê falar sorrindo.

Beijei meus filhos, eu estava muito feliz por estar de volta. Doía meu coração pensar em não vê-los mais.

- Você tem que descansar e cuidar dos meus afiliados. - Alan falou beijando o topo da minha cabeça.

- Ah, esses também são seus afilhados? - perguntei rindo e apontando pra minha barriga.

- Claro! Não acredito que ainda terei a chance de ter filhos, já estou velho e sozinho.

Quando ele acabou de falar Ana entrou no quarto e por uns segundinhos eles se encararam e eu sorri.

- Talvez ainda dê tempo, se você não vacilar. - falei beliscando ele.

Ele abaixou a cabeça e riu envergonhado e foi a primeira vez que vi ele sem graça. Logo ele se despediu e ficamos no quarto só eu, meu grandão e as crianças. Como eu senti falta disso.

Magnus voltou a trabalhar em casa e eu suspendi meus trabalhos até minhas pérolas nascerem.

Magnus me dava banho e até comida na boca, quando eu ficava entedeado ele me levava no colo até o jardim e ficava lá comigo vendo as crianças brincarem.

Já tinha se passado um mês e eu estava recuperado, mas Mirela ainda exigia um pequeno repouso. Eu só pegava os meninos no colo sentado e só podia subir e descer as escadas uma vez ao dia devagar.

Eu só me sentia seguro para sair de casa com o Magnus e mesmo assim só o fiz para ir ao hospital. O psicólogo passou a fazer as sessões comigo e com os meninos aqui em casa e como minha mãe e minha vó resolveram ficar aqui até as crianças nascerem Magnus estava ajudando elas com as coisas da fazenda também.

Até o Marcos estava ajudando minha mãe e eles estavam cada vez mais próximos. Era bom ver eles juntos, depois de tudo o que eles passaram era bom ver eles felizes de novo.

Hoje nós íamos fazer a ultrassom para saber o sexo dos bebês, eu tinha certeza de eram 3 meninas e já tinha escolhido até os nomes, mas seria surpresa.

Todos estavam agitados falando seus palpites e era uma confusão linda de se ver. Só o Bê tinha o mesmo palpite que eu e assim fomos todos para o hospital, até Lila, Juliano, Ana e Alan que não saia de perto dela.

Mirela começou o exame, mostrou cada bebê e depois foi falando o sexo de cada um deles e seriam 3 meninas! Todos se abraçavam felizes e Magnus não parava de me beijar.

Voltamos pra casa e jantamos juntos para comemorar. E como Ana só tinha de parente uma tia que não era muito próxima, Alan nós chamou e pediu Ana em namoro.

- Eu faço muito gosto no namoro de vocês, pois vocês são muito especiais pra mim, mas essa resposta só a Ana pode te dar. - respondi alegre.

- Eu aceito! - Ana respondeu envergonhada.

O amor que me resgatouOnde histórias criam vida. Descubra agora