Estamos caminhando para o final dessa linda história de amor e superação!
Tudo está indo muito bem, estamos procurando uma casa maior para comprar, pois com 7 crianças essa estava pequena, precisamos de mais quartos.
As pérolas já estão com 6 meses e Rubi com 3 meses. Elas mamam como 4 bezerrinhas, Davi como já come de tudo agora só mama quando tá de dengo ou pra dormir a noite e Levi deixou de vez o peito, mas não deixa de ser manhoso.
Bernardo e Enzo continuam unidos do mesmo jeito com seu namoro inocente, no início por causa da adoção de Enzo eles ficaram confusos sobre poder continuar namorando, mas eu e minha mãe conversamos com eles e tiramos todas as suas dúvidas. Na escola eles estão muito bem, Ana tem ajudado bastante.
Já nos reunimos duas vezes com o grupo de pais que querem ajudar o orfanato e nós decidimos fazer uma reforma no casarão, já que temos engenheiros e uma arquiteta no grupo para fazer o projeto e tocar a obra e também alguns empresários dispostos a contribuir.
Ana e Alan sugeriram construir uma creche escola num prédio ao lado para atender as crianças do orfanato e da comunidade e foi muito bem vinda a sugestão.
O projeto estava ficando lindo e S. Nonô e D. Lili estavam muito gratos e felizes. Bernardo também participava das reuniões e com a dica de Enzo sugeriu que fosse feito no térreo uma suíte para o casal de idosos para que eles não precisassem subir tanto as escadas e tivessem mais conforto.
Ele também sugeriu que aproveitasse a mão de obra local para trazer renda para a comunidade, meu filho é maravilhoso.
Já tinha passado 4 meses do aniversário do Bê e esse mês as obras iniciarão no casarão. Começando pelo prédio da creche escola que seria construído, pois assim todos poderiam ficar lá até a obra do casarão acabar.
Na creche escola teríamos 2 salas amplas pro berçário, 3 salas amplas pro ensino infantil, 5 salas para o ensino fundamental 1, uma cozinha industrial, um salão para as refeições e comemorações, 2 salas de descanso, 1 banheiro masculino, 1 banheiro feminino, sala de vídeo e de jogos, uma enfermaria e consultório odontológico.
Tudo isso seria distribuído em dois pavimentos e um lindo parque infantil seria feito em frente ao prédio e no fundo um quadra poliesportiva.
Já no casarão iríamos manter a arquitetura da fachada e no térreo teríamos a cozinha industrial com a sala de refeições, uma dispensa para os mantimentos, banheiros masculino e feminino, a suíte do casal, 4 quartos amplos com banheiro adaptado para os bebês e crianças até 5 anos e o escritório. Numa lateral será construída a área de serviço com lavadoras e secadoras de roupas, lavatório e espaço para os varais.
No primeiro andar seria dividido com 4 quartos com banheiro para as meninas e 4 iguais para os meninos a partir de 6 anos. No terreno da lateral e fundo do casarão teremos uma horta, que um pai se disponibilizou em fazer e ajudar a cuidar, com legumes e hortaliças. Também vai plantar árvores frutíferas em alguns pontos do orfanato.
Um pai também se responsabilizou pela segurança do local fornecendo os materiais e a sua manutenção. Os móveis também serão doados numa parceria entre um pai e uns amigos dele de fora do nosso círculo.
Hoje é o primeiro dia e fomos acompanhar o início das obras, a prefeitura cedeu as máquinas para a limpeza do terreno que em algumas partes é muito acidentado. E nessa primeira semana poeirenta de obra um pai cedeu sua fazenda para que as crianças fossem levadas para lá.
Todos estavam envolvidos e engajados nessa missão, tínhamos até uma mãe fotógrafa que estava registrando cada momento da obra e das crianças também para depois fazer uma exposição que segundo ela ajudaria a promover a adoção mais rápida e consciente das crianças.
A nossa vida era uma grande correria 3 meses tinham se passado e o prédio da creche escola estava já nos acabamentos e graças a mãe fotógrafa que fez um lindo site expondo toda a história e o início da sua mobilização as doações não paravam de chegar, assim como os pedidos de ajuda de outros orfanatos em situação igual ou pior.
Marcos sugeriu criar uma associação para gerir os recursos e analisar as necessidades urgentes dos locais onde esses recursos seriam alocados, bem como a fiscalização não só da sua aplicação, como também da administração como um todo do local escolhido.
De imediato sua sugestão foi aceita e Alan já iniciou os trâmites legais para isso, já que ele faria parte do conselho de fiscalização também e a Ana ficaria com a direção da creche escola já que é pedagoga e uma mãe psicóloga a auxiliaria também.
As pérolas já estavam quase andando, Davi já falava tudo, mas era bem manhoso. Levi já estava um rapazinho e no início do ano já iria estudar com o Bê e o Zozo como ele dizia. Rubi era a única que ainda mamava apesar de comer de tudo, já estava engatinhando, ainda era pequena pra sua idade, o que a médica disse era normal ja que estava tudo bem com seus exames, e ela era bem enérgica e esperta e estava se desenvolvendo conforme a sua idade.
Magnus e Felipe estavam levando não só a fazenda como a fábrica a outro patamar, nossa linha de produção aumentou e nossos produtos já ganharam até prêmios. Meu trabalho também está muito bem e com a folga das mamadas comecei um doutorado com o apoio do meu grandão.
E a nossa vida segue a mesma, nos amamos todas as noites que as meninas deixam e quando achamos uma brecha escapamos um pouco durante o dia. Estamos cada vez mais apaixonados, se é que é possível.
As pérolas são super ligadas no Magnus, mas elas sentem ciúmes umas das outras com ele e é engraçado ver ele sendo disputado por elas entre choros e manhas. Ele fica doidinho e seus cabelos sofrem nesse meio. A Brisa é a mais calma delas.
Rubi é mais apegada ao Davi, é incrível como eles estão sempre juntos e como ele cuida dela. Já Levi é o irmaozão que se dá bem com todos e é mimado por todos também. Quando ele faz biquinho as meninas logo vão fazer carinho nele.
O Bê está sempre envolvido nos seus estudos e nos projetos dos orfanatos junto com o namorado e os avós/sogros. Até cursos profissionalizantes a noite teremos para os pais da comunidade que ele conseguiu em parceria com uma instituição com ajuda de um professor da escola. Sem contar o irmão e filho atencioso e maravilhoso que ele é.
A enfermaria ficará por conta do meu sogro e cunhado que enviará médicos e enfermeiros para o atendimento das crianças e a Mirela atenderá as mães e as adolescentes, já o consultório odontológico ficará a cargo de um irmão de um dos colegas de Bê. Minha mãe, minha avó e Lila vão dar aulas de culinária e Juliano vai ajudar com a horta e o jardim.
Todos fizeram questão de se envolver em alguma parte do projeto. O Magnus ajuda com a administração dos recursos captados, a sua alocação e as licenças necessárias para a obra e o funcionamento da creche escola e do orfanato.
Será que está tranquilo demais....
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O amor que me resgatou
RomanceBrian um jovem de 18 anos estudante de direito, enganado e mantido refém de um homem mais velho sofrendo abusos e maus tratos até que se vê obrigado a escolher entre arriscar fugir ou ser vendido como um objeto sexual. Será que ele conseguirá sobrev...