Capítulo 25

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Depois do café Magnus me colocou na cama e sentou de frente para mim, meu coração apertou, pois sabia que tinha algo errado desde que acordei e ele não estava aqui.

Ele ficou um tempo me olhando e depois começou a falar.

- Amor, tenho uma coisa para te contar, mas você precisa confiar em mim e ficar calmo.

Sua voz era suave, mas apesar de confiar nele eu estava com medo.

- Eu tomei uma decisão e eu ia te contar, mas as meninas se adiantaram e agora estamos aqui. Mas isso não faz diferença e não muda nada. Eu te amo muito e amo muito a nossa família e me dói o coração cada vez que tenho que deixar vocês. Cada vez que eu precisava passar a noite de plantão e via você chorar aquilo me despedaçava. E por não querer ficar longe de vocês, por não querer perder mais nenhum momento importante da nossa família eu resolvi deixar a PF.

- O quê?

Eu já estava chorando ouvindo suas palavras e o quanto ele estava sendo sincero, mas quando ele falou que abandonaria a sua carreira aquilo me surpreendeu.

- A partir de hoje eu sou só da minha família. Vou viver só para vocês. E vou te ajudar em tudo o que você precisar, meu amor!

Ele me beijou calmamente e me sentou em seu colo. Eu ainda não conseguia assimilar o que ele tinha dito.

- Você vai abandonar sua carreira por nós?

- O maior sacrifício é deixar vocês para ir trabalhar. Você tem um propósito, amor, já eu nem sabia porquê era delegado. Por isso vou te apoiar em tudo o que você quiser fazer e te ajudar com as crianças.

- Você tem certeza disso?

- Absoluta, amor. Mais nunca vou dormir sem você nos meus braços!

Eu chorava baixinho no seu peito, essa era a maior prova de amor que eu poderia receber na vida, não que eu precisasse disso, mas era muito bom saber que tenho seu amor e seu apoio incondicional.

Enquanto estávamos aproveitando nosso momento e fazendo planos para o futuro a porta se abriu e por ela passou meus meninos, minha mãe, minha avó, Lila e Juliano.

Os meninos estavam chorosos, logo estavam todos sobre a cama, mesmo minha mãe dizendo que não podia, mas eu estava com muitas saudades deles.

Davi chorava e me chamava com suas mãozinhas e Magnus o colocou no meu coloco e logo ele estava mamando e me olhando com seus lindo olhos bicolores. Quando ele acabou foi a vez de Levi e enquanto isso Bernardo e as avós revesavam as meninas.

Levi satisfeito foi a vez das trigêmeas. A festa estava feita no quarto, os meninos estavam encantados com as irmãs e depois cada um segurou uma delas e nós tiramos várias fotos.

Passamos o dia no quarto, Magnus não parava de me fazer comer ou tomar alguma vitamina. Depois do almoço dormi um pouco com as crianças e no fim da tarde como estava tudo bem Mirela nos deu alta, com várias recomendações.

Uma semana se passou e estava tudo bem, aos poucos conseguimos estabelecer uma rotina com as crianças. Hoje Magnus resolveu fazer um jantar para comunicar a toda a família a sua decisão.

Depois que todos chegaram ele começou a falar. Até as crianças pararam a brincadeira para prestar atenção.

- Eu gostaria de agradecer a presença de todos e de informar que esse jantar não é uma simples reunião, esse jantar é para informar a todos vocês sobre uma importante decisão que eu tomei em minha vida pela minha família. Desde o nascimento das nossas pérolas eu pedi desligamento da PF. Eu não consigo mais me afastar da minha família e nem dormir longe do meu Neném.

Todos estavam com cara de surpresa e seu pai foi o primeiro a falar.

- Filho, eu estou muito orgulhoso de você. Você é um grande homem que sabe amar e cuidar da sua família.

Eles se abraçaram tentando reprimir as lágrimas e minha mãe se juntou a eles.

- Meu genro e filho também, meu Brian não poderia ter ninguém melhor para cuidar e amar. Obrigada pelo homem maravilhoso que você é.

Enquanto eles se abraçavam novamente Bernardo e Levi se aproximaram dele e ele se abaixou pegando os dois no colo.

- Quer dizer que você vai colocar a gente pra dormir todos os dias? - Levi perguntou baixinho.

- Sim, meu lindo, nós vamos dormir e acordar juntos.

- Você não vai mais correr perigo? - Bê perguntou choroso.

- Não, meu amor! Quer dizer, só quando o mamá ficar zagando com nossa bagunça.

Ele falou e todos riram. Os meninos abraçaram ele. E logo nós fomos jantar todos muito alegres, pois sempre tivemos medo dos perigos da profissão de Magnus.

Mesmo tendo feito uma grande barriga eu já estava quase no meu peso normal, hoje as meninas estão fazendo 1 mês e como sempre estamos todos reunidos para comemorar. Estaria tudo perfeito se não fosse por um detalhe: ainda não posso fazer amor com meu grandão.

Isso está me deixando louco. É uma tortura ter aquele corpo ao meu lado e não poder tocar. Todos já foram embora, as crianças estão dormindo e eu estou aqui no banheiro me segurando para não atacá-lo na nossa cama, está cada vez mais difícil. Batidas na porta me tiram dos meus pensamentos.

- Está tudo bem, amor?

- Uhum...

Foi o que consegui responder e logo a porta se abriu.

- Você tá sentindo alguma coisa, amor? - perguntou preocupado.

Mas eu estava tomado pelo desejo e ver ele sem camisa me deixou louco. Abracei seu corpo cheirando seu peito cabeludo enquanto me esfregava nele, até que ele percebeu a minha pequena ereção e me pegou no colo me dando beijinhos pelo rosto.

- Amor, você sabe que não podemos ainda. - falou carinhoso.

- Eu não aguento mais, grandão. - churuminguei.

- Falta pouco, neném.

Eu já não o ouvia mais, enlacei minhas pernas em sua cintura rebolando em sua enorme ereção em meu bumbum e beijava seu pescoço. Ele gemia apertando minha cintura.

- Você tá dificultando as coisas, neném.

- Por favor, só um pouquinho. - pedi manhoso.

Ele arrancou minha roupa, me colocou na cama e desceu beijando todo o meu corpo. Ele chupou meu membro e eu me contorcia de prazer, depois ele me virou me deixando de quatro, mas com a cabeça no travesseiro, ele enfiou o rosto entre as bandas do meu bumbum e eu fui ao céu.

Enquanto ele mordia meu bumbum e lambia minha entrada, ele me masturbava e aquilo estava me levando a loucura. Quanto mais forte ele me masturbava mais ele enfiava sua língua em meu bumbum, eu não aguentei e me desmanchei em sua mão.

Meu corpo tremia em espasmos, ele se levantou e quando eu olhei seu membro duro, cheio de veias e escorrendo pré-gozo fui engatinhando em sua direção.

Era a cena mais sexy que eu já vi, meu menino descabelado, com o rosto vermelho pelo orgasmo que acabou de ter engatinhando na minha direção com seus olhos fixos em meu membro. Com uma mão ele segurou na base enquanto a outra segurou minhas bolas e a sua língua se arrastou suavemente pela minha fenda para em seguida ser engolida por aquela boquinha quente e macia.

Aquilo era demais pra mim, eu estava me segurando nesse mês tentando cumprir o resguardo junto com ele, mas hoje ele me provocou demais. E sentir sua boca me sugando e suas mãos me massageando tão delicadamente estava me levando a loucura.

Enfiei meus dedos nos seus cachos e lentamente fui entrando e saindo devagar da sua boca fazendo ele engasgar as vezes e quando estava vindo tentei tirar, mas ele segurou me olhando com aqueles olhos que não me permitem o negar nada e gozei fartamente. Ele engoliu tudo e até o que escorreu por seu queixo ele pegou com o dedo e lambeu sensualmente.

Ele me puxou pra cama, eu me deitei e ele deitou sobre mim como sempre e apagou. Fiquei um tempo admirando a sua beleza e imaginando a cara envergonhada dele amanhã quando lembrar do que fez e sorrindo adormeci.

O amor que me resgatouOnde histórias criam vida. Descubra agora