A Vila Albuquerque está sendo construída a todo vapor, teremos 4 casas: a nossa, a do meu pai com Katrina, a do meu irmão e a do Juliano e Lila, teremos uma grande área de lazer com parque, piscina, churrasqueira, redário, mini campo, um grande salão de festas, academia e um lindo jardim.
Hoje é o grande dia da inauguração do orfanato e da creche escola, estamos todos ansiosos e muito felizes. Brian está com 37 semanas e Mirela já avisou que a qualquer hora o casal de gêmeos pode nascer.
Ele está cada dia mais lindo, não sei o que cresceu mais se sua bunda ou sua barriga. Hoje ele resolveu vestir uma túnica branca com bordados dourados até seus tornozelos e ficou perfeito nele. Tão pequeno com aquela cabeleira ruiva e seu olhar já me dizia que ele iria aprontar.
Enquanto esperávamos o restante da família chegar para seguirmos juntos para o orfanato sinto meu celular vibrando no meu bolso e eu ate já sabia de quem era a mensagem.
"Amor, preciso de você!"
- Porque está sorrindo bobo assim pro celular? É arte do Brian, não é?
- Calma, sogrinha, está tudo bem. Eu vou buscar ele.
Falei já subindo as escadas enquanto ela me repreendia sorrindo.
- Esse menino já está podre de tanto mimo, meu filho!!
Ao abrir a porta do nosso quarto vi Brian sem sua túnica deitado de lado se esfregando em um travesseiro entre suas pernas. Seu rosto estava vermelho, sua boca entreaberta e sua respiração pesada.
Quando ele percebeu que eu o observava me chamou com sua mão gordinha e seus olhos marejados de prazer.
- Preciso de você, papá!
Isso foi o suficiente pra eu esquecer de tudo, sua voz rouca e manhosa gemendo sua nova forma de me chamar me enlouquecia.
Tirei o travesseiro e fiquei em seu lugar, chupei seu membro rosado, suas bolinhas e seu cuzinho, ele se contorcia segurando em meus cabelos. Me posicionei atrás dele, o penetrei lentamente enquanto mordia seu pescoço e beliscava seu mamilo.
Ele sussurrava coisas que eu não conseguia entender e eu continuava meu movimentos firmes e lentos até que gozamos juntos. Ultimamente temos feito amor de forma mais lenta pra não machucar os bebês.
Como sempre ele adormeceu, então nos limpei, vesti sua túnica e minha roupa e desci com ele em meu colo. O coloquei no carro junto com as crianças e minha sogra e seguimos para o orfanato. Demoraríamos cerca de uma hora pra chegar lá era o tempo dele se recompor.
A viagem foi tranquila, quando chegamos acordei meu pequeno que parecia desorientado por acordar no carro, mas logo se refez. Nos juntamos com os outros que já tinham chegado e entramos.
Deixamos as crianças nas salas junto com as do orfanato e fomos para o salão de recepção depois de fazer um tour pelas novas instalações do orfanato. Estava tudo muito bonito, Bernardo caminhava de mãos dadas com Enzo super satisfeito com o resultado e o seu discurso foi emocionante.
Bernardo falou sobre a dor de viver em um lugar sem estrutura e principalmente sem os cuidados necessários para o desenvolvimento saudável de uma criança e enfatizou sobretudo o acolhimento, aceitação e amor que ele foi recebido por nossa família.
Eu já chorava como uma criança ao ouvir ele expressar sua gratidão e amor por nossa família.
- Eu sou muito grato ao meu mamá que me escolheu, me amou e me aceitou como eu sou e ao meu papai também que me ama sinceramente. Aos meus avós que me amam e apoiam incondicionalmente e a toda a minha família que eu amo com todo meu coração.
Ao terminar seu discurso ele me abraçou também emocionado. Logo nossa família se juntou num grande abraço. Depois resolvi ir ver a Rubi que estava um pouco enjoadinha por causa dos dentinhos que estavam nascendo.
Ao chegar na sala vejo a cena mais fofa do dia, Rubi choramingava abraçada a um menino lindo que deveria ter uns 2 anos. Quando ela me viu me chamou manhosa e logo fui ao seu encontro.
Coloquei ela em meu colo e beijei seu rostinho. E logo senti uma mãozinha em minhas pernas e aquele menino dos olhos violetas me encarava com seus olhinhos marejados.
- Ma-mamá. - ela me chamava com a mão na boquinha.
- Mamá!
Ouço a voz daquele menininho me chamando com seus bracinhos estendidos pra mim, agora eu que estava com os olhos marejados e logo o peguei no colo, segurando Rubi em uma perna e ele na outra com minha barriga no meio.
Os dois estavam abraçados a mim e com a cabeça em meu peito. Ali eu sabia que tinha mais um filho. E logo sinto Magnus nos envolver com seus fortes braços.
- Acho que ganhamos mais um filho, não é pequeno?
- Nós podemos, amor?
- Claro, meu Neném!
O respondi e logo beijei meu pequeno e nossos filhos. O menino era lindo e até se parecia com a Rubi, sua pele branquinha, com cabelos loiros e olhos violeta. Era lindo como ele se aninhava no colo do Brian e segurava a mão de Rubi.
Peguei as crianças no colo para irmos anunciar a família a chegada de mais um membro. Assim que entramos no salão sinto Brian travar apertando meu braço.
- O que foi, meu pequeno?
- Minha bolsa estourou, amor.
Logo meu pai e minha sogra vieram até nós e Brian avisou sobre nosso novo filho, S. Nonô também veio falar conosco e disse que o nome do menino era Guilherme e que providenciaria a documentação para a adoção.
Quando Brian avisou que sua bolsa havia estourado foi uma comoção geral e logo fomos embora levando o Guilherme junto que não se soltava da Rubi e do seu Mamá, que por sorte ainda não estava com fortes contrações.
Era noite quando os gêmeos nasceram Liam e Alicia, estava tudo bem com os três. Eles eram iguaizinhos branquinhos, cabelos castanhos e olhos verdes como os do Mamá.
Pela manhã a festa estava formada logo cedo no café da manhã, toda a família estava reunida no quarto com várias iguarias feitas por Lila e a bisa Nini. O pequeno Guilherme estava radiante passando de colo em colo até se aconchegar nos braços de Brian.
Neste momento parecia que a nossa família estava completa. Nós tínhamos 10 filhos agora, e os olhos de Brian tinham um brilho especial enquanto ninava Guilherme em seu colo.
A volta pra casa foi tranquila, todos queriam ver e segurar os gêmeos e eu como sempre dava todo apoio ao meu pequeno que estava muito manhoso.
A rotina da casa já estava quase normal novamente, os gêmeos já estavam com 3 meses e é lindo ver como os nossos filhos são amorosos e cuidadosos uns com os outros.
Hoje é um dia muito especial, vou levar meu pequeno para conhecer nossa nova casa que foi toda projetada pensando nele, até elevador nós teremos, pois já pensei numa próxima gravidez e até mesmo na nossa velhice.
A casa é grande tem 3 andares, pois cada filho terá seu próprio quarto, teremos um quarto extra para alguma visita, sala de visita, sala de jantar, cozinha, dispensa, 2 lavabos em cada andar, e o terceiro andar é o da diversão com cinema, brinquedoteca, biblioteca e nosso escritório.
Será que meu pequeno vai gostar da surpresa?
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O amor que me resgatou
RomanceBrian um jovem de 18 anos estudante de direito, enganado e mantido refém de um homem mais velho sofrendo abusos e maus tratos até que se vê obrigado a escolher entre arriscar fugir ou ser vendido como um objeto sexual. Será que ele conseguirá sobrev...