ENCONTRO FRACASSADO

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SOPHIA

Oliver foi super atencioso, a sessão de fisioterapeuta com ele foi um pouco dolorida, mas depois me senti super bem

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Oliver foi super atencioso, a sessão de fisioterapeuta com ele foi um pouco dolorida, mas depois me senti super bem. Quando terminou nós conversamos um pouco e agora tenho um encontro marcado as 19h. Precisava sair daquela casa, respirar outros ares, por isso aceitei.
Me arrumei e fui até a sala cumprimentar os pais do Anthony, ainda não tinha conhecido eles.

- Olá, bom dia! - falei assim que me aproximei deles, que estavam sentados no sofá.

- Oi, bom dia! Que bom conhecê-la, Sophia! Eu sou a Emily - a senhora loira e bem vestida se levantou e me abraçou.

- Eu sou Samuel, pai do Anthony.- O homem se levantou logo em seguida estendendo sua mão e eu apartei. Ele parecia muito com o filho mesmo, fora a barba e cabelos brancos.

- É um prazer conhecê-los!

Eles foram super simpáticos comigo, dona Emily me encheu de perguntas, o almoço foi uma delícia. Parecíamos até uma grande família feliz.
Cecília foi com eles quando foram embora no final da tarde, dormiria na casa dos avós e ficamos só Anthony e eu naquelaenorme casa.
Fiquei no meu quarto a maior parte do tempo, até dar o horário que combinei de Oliver me buscar.

- Vai sair? - Anthony perguntou quando passei pela sala em direção a porta.

- Sim. Algum problema?

- Vai com a Julie?

- Não que seja da sua conta, mas vou com Oliver.

- O fisioterapeuta? Bem que percebi que ele queria algo a mais.

- Qual o seu problema?

- Nenhum. Vai lá!

Revirei os olhos para o seu comentário e saí o ignorando completamente.
Oliver já estava lá fora, encostado no seu carro de braços cruzados me esperando.

- Uau! Você está linda!

- Obrigada! Não consigo usar um salto ainda, então tudo o que posso oferecer é um tênis.

- Está perfeita assim! Vamos? - ele abriu a porta do carro e eu entrei.

Fomos a um restaurante japonês, ele não perdia a chance de me elogiar em qualquer oportunidade.
Tentei sentir algo quando ele pegou minha mão, quando colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e até quando beijou minha bochecha. Mas não senti nada. Absolutamente nada.

- Então, você e o doutor, qual o tipo de relacionamento de vocês?

- Não temos um relacionamento. Como já tinha explicado ele só estava dirigindo o carro que bateu em mim quando tentei atravessar errado na avenida. Então me ofereceu a casa por um tempo pela culpa que sente e só.

- Huuum... e no meio dessa convivência não surgiu nada? É que ele te olha como se você fosse dele.

- Eu não sou de ninguém, muito menos dele. Somos só amigos, colegas, não sei explicar.

- Tudo bem então, acredito em você! Tem uma boate aqui perto, quer ir até lá? Beber alguma coisa. - ele perguntou quando levantamos da mesa indo em direção a porta do restaurante.

- Ainda não posso beber, podemos deixar essa parte pra outro dia? Estou um pouco cansada, esse foi o máximo de diversão que tive em 1 mês, acho que meu corpo desacostumou.

- Claro! Sem problema.

Ele me levou de volta pra casa, como um cavalheiro abriu a porta do carro e me acompanhou até a entrada.

- Obrigada por hoje, estava precisando sair um pouco.

- Eu que agradeço, me diverti muito. Espero que possamos repetir mais vezes! - então ele tentou me dar um beijo, mas virei o rosto fazendo ele beijar apenas minha bochecha. - Boa noite, Sophia!

- Boa noite, Oliver!

Abri a porta e entrei. O coração não acelerou nem um pouquinho durante toda a noite, pelo menos não até eu entrar e ver Anthony sentado com um copo de Wisky na mão. Ele estava incrivelmente sexy, minhas pernas que já não estavam tão fortes tremeram no momento que os olhos deles encontraram os meus.

- Boa noite! Se divertiu? - ele perguntou se levantando e vindo na minha direção.

- Muito! Foi maravilhoso - Respondi tentando parecer convincente. Não foi tudo isso, mas ele não precisava saber.

- Que bom, Sophia. - ele veio se aproximando ainda mais e comecei a dar passos pra trás.

- Vou pro meu quarto, estou cansada. - tentei passar mas ele não deixou, segurou meu braço e me colocou contra a parede. - o que você tá fazendo?

- Não gosto daquele cara, não acho que deveria sair com ele.

- Você não me diz com quem ou não sair. Porque não tenta controlar sua médica loira perfeitinha?

- Porque não sinto nada por ela, Sophia. - comecei a gargalhar de sua resposta.

- Você jura? Chegou aqui carregado por ela, ela te deu um beijão antes de ir embora, vai lá saber o que mais fez fora dessa casa e diz que não gosta dela?

- Tá com ciúmes, Sophia?

- Quem parece que está com ciúmes aqui não sou. Você está com ciúmes, Anthony?

- Estou. E muito.

Ele colocou uma de suas mãos na parede ao lado do meu corpo, sua respiração estava ofegante, meu coração acelerado a ponto de ter um ataque cardíaco. Então ele passou a outra mão na minha cintura, me puxou contra seu corpo e sua boca encontrou a minha tão rápido que nem consegui raciocinar.

 Então ele passou a outra mão na minha cintura, me puxou contra seu corpo e sua boca encontrou a minha tão rápido que nem consegui raciocinar

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