HEAL

Sexo, amor e Carina.

Mais tarde naquela noite, Maya se viu transbordando de emoção, resultado de muita contemplação e do prazer que sempre sentia na companhia de Carina. Elas tinham acabado de voltar do restaurante do resort. Carina pretendia ir ao banheiro tirar a maquiagem, mas Bishop a segurou pelo punho e iniciou um beijo intenso. Maya pediu passagem e Carina abriu a boca em meio a um sorriso enorme estampado em seus lábios, ela recebeu a língua quente de Bishop, que buscava pela sua.

O toque das línguas, os lábios molhados, o dançar de suas cabeças de um lado para o outro, eram combustível para as flâmulas do desejo que queimava em suas almas. Tudo entre elas se encaixava perfeitamente.

Carina se permitiu usufruir plenamente das sensações que seu corpo degustava. Maya embaraçou seus dedos longos pelas mechas dos cabelos escuros de Carina. Deluca apertava sua cintura por dentro da blusa listrada, em busca de sentir a textura da pele alva e macia que Bishop possuía.

O calor, o cheiro, a maciez, de seus corpos anunciava o anseio por mais intimidade, por novas descobertas. Carina sabia que Bishop, era uma mulher experiente e que dera prazer a muitas mulheres, levando-as de diversas maneiras ao seu deleite. Ela queria um dia, desfrutar de todas aquelas posições estampadas nas fotos das paredes de Maya, que não mais existiam. Batimentos acelerados, respirações combinadas, o apelo para se entregarem ao desejo fora feito e ambas as amantes o aceitaram com ternura e paixão. Maya a empurrou contra a parede do quarto e selou seus lábios aos dela.

Seu corpo pressionando-a, sua perna se encaixava no meio das coxas de Carina, onde pôde constatar a umidade que se espalhava por todo a intimidade pulsante da mulher em seus braços. Carina estremeceu ao sentir a fricção deliciosa, entre seu clitóris e a pressão da coxa de Bishop. Maya desgrudou seus lábios dos dela e desceu distribuindo beijos por toda a extensão do pescoço de Carina, permitindo que seus lábios e língua, sentissem o gosto agridoce da sua pele macia.

Ela mordiscou levemente fazendo-a gemer a cada movimento que sua coxa fazia, Carina cravou as unhas em seus ombros mancarndo-a a pele. Em um instante de devaneios, Maya colocou sua mão dentro da calcinha de Carina sentindo o líquido doce encharcar seus dedos. Ela os deixou viajar desde o clitóris pulsante, até a entrada da intimidade de dela, deslizando-os com facilidade para dentro.

Carina gemeu sentindo dois longos dedos lhe preencher e estimular seu ponto de prazer com movimentos de vai e vem cada vez mais rápidos. Sua respiração ficou mais ofegante, Maya sabia exatamente o que fazer para lhe dar prazer. Carina já estava quase gozando, quando segurou a mão de Maya de repente com um pouco de força, fazendo-a parar seus movimentos.

Bishop não entendeu o que estava acontecendo e apenas a encarou esperando por uma resposta, mas Carina apenas retirou a mão dela de dentro de si, suas mãos alisavam o abdômen e seios da loura, enquanto retirava sua blusa e sutiã devagar, logo Bishop estava apenas com sua calça. Ela iniciou uma trilha de beijos pelo pescoço dela passando pelos seios, colo e abdômen, chegando a cintura onde começou a retirar a calça e calcinha descendo-as por completo.

Maya suspirou fundo ao sentir o ar quente da boca de Carina em seu sexo, logo a língua ávida dela estava em seu ponto mais íntimo saboreando-o. Bishop agarrou os cabelos dela, incentivando-a a explicar cada centímetro de sua intimidade. Maya gritou de prazer ao sentir a língua dela penetrando-a fundo, ela inseriu com cuidado dois dedos dentro dela fazendo-a gemer mais alto, enquanto o desejo crescia em seu ventre.

Logo Carina sentiu os músculos da intimidade de Maya se contraírem e apertarem seus dedos. Bishop movia seus quadris em busca de mais contato e seu corpo suava por conta do esforço, logo seu corpo já dava sinais de fraqueza.

Percebendo isso Carina acelerou os movimentos sincronizados de seus dedos e língua fazendo Maya jogar sua cabeça pra trás. Deluca sentiu as pernas dela apertarem sua cabeça. Carina cessou os respetivos movimentos aos poucos, sentindo o gosto do líquido quente que escorria do sexo de Bishop até sua língua onde bebeu cada gota.