08

1.2K 101 5
                                    

Votem e comentem.
Boa leitura.
Parte 1/2.

Melissa.📌

Domingo, 30 de Junho.

Cinco dias...

Cincos dias que eu estou aqui, e nesses dias eu me senti diferente, tudo é diferente. A forma como o Alfredo me trata é mil vezes melhor em relação a forma como o César me tratava e nem é isso que vem ao caso.

A verdade é que eu não quero ficar aqui, por mais que ele me trate bem. Eu sinto que devo ir embora, até mesmo fugir.

Pelo que eu entendi não posso mais sair daqui, e caso eu queira ir em algum lugar eu tenho que pedir ao Alfredo.

E tem outra parte mais estranha, nós dois meio que somos namorados ou algo do tipo. Ele não me explicou e até agora eu estou sem entender.

Ele tem me tratado bem, mas as vezes ele mostra uma certa bipolaridade. Muitas das vezes eu peço para sair um pouco ele acaba se exaltando e falando um não.

Tirando isso ele sempre está ao meu lado durante todo o dia e até mesmo a noite, as vezes eu acordo no meio da noite e ele está lá, sentado na poltrona me olhando fixamente. No começo eu achei ruim mais agora eu estou acostuma com isso.

Ontem ele chegou em casa com inúmeras sacolas e caixas, tudo era para mim. Roupas, joias, calçados, perfumes, maquiagens e entre outras coisas.

Nós quase brigamos porque eu não queria que ele tivesse comprado tantas coisas para mim.

Hoje de manhã eu estava no celeiro e acabei conhecendo o terceiro trigêmeo, o Alberto. De igual ao Alfredo ele só tem o rosto porque de resto não tem nada.

Ele é extremamente alto, pelo pouco que eu vi ele tem algumas tatuagens, seus músculos eram enormes. Mas nada disso me chamou atenção como os seus olhos, eles eram carregados de algum sentimento que eu ainda não decifrei o que é.

Me senti intimidada por ele, eu senti um certo medo. O seu jeito de falar não foi nada educado mais mesmo assim não demonstrei esse medo. Acabou que, o Alfredo me mandou entrar e agora estou sentada na sacada esperando a hora do almoço.

—— Mel? Posso entrar? —— ouso o Alfredo chamar na porta.

Levanto e vou até ele.

—— Pode. —— ele abre a porta e logo a fecha.

—— Eu só vim falar que nós vamos a casa dos meus pais. —— ele falou enquanto eu caminhava até a cama.

—— Bom, algo especial? —— sentei na cama e ele sentou ao meu lado me puxando para mais perto dele.

—— Não, só um almoço que a minha mãe sempre faz. —— explica dando leves beijos no meu pescoço.

—— Algo só pra família? —— perguntei por curiosidade.

—— Sim. —— ele fala em um tom estranho.
—— Você vai comigo. —— me ergo para olhar para ele.

—— Que? Não... É um momento em família, eu não me encaixo. —— neguei um pouco envergonhada.

—— Eu quero você ao meu lado! Portanto você vai. —— sua expressão era séria.

Sabia que não tinha como fazer ele mudar de ideia.

A Nossa Pura Obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora