A Nossa Pura Obsessão.

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Boa leitura.

Alberto.📌
Domingo, 13 de Outubro.

Não sei em que momento eu aceitei o fato de alguém me obrigar a fazer algo que eu não quero. Sei que se fosse por mim, eu assumiria tudo sem precisar me casar, mas infelizmente essa merda não depende só de mim.

E além disso tem o fato que não quero me casar com qualquer uma, por isso na minha cabeça veio a pirralha.

Quero aproveitar essa desculpa para colocar meu plano em prática.

Faz algumas semanas que venho observando a Melissa de longe, junto com o Júnior. Nós dois andamos conversando bastante nos últimos dois meses.

A ideia dele ser o Subchefe está deixando a mente dele ainda mais aberta. Sinto que não poderia ter escolhi alguém melhor que ele para esse cargo.

As nossas vontades são as mesma, porém o meu jeito de querer executar é completamente diferente do dele.

—— Alberto, eu não acho que isso vá dá certo. —— o Júnior diz pela terceira vez em menos de cinco minutos.

Aperto o volante com força já começando a me irritar.

—— Cara, para de ser negativo.

Digo e saio do carro.

Decidi vir até a casa do Augusto agora pela tarde para resolver isso de uma vez, sei que ele não vai me impedir de fazer o que eu quero. E bom, a Melissa? Ela não tem escolha.

—— Não abra essa sua boca, a menos que seja para me ajudar. —— digo e toco a campainha.

Em poucos segundos a porta é aberta pelo Augusto, que não tinha uma cara boa.

—— O que você quer?

Reviro meus olhos pela grosseria dele.

—— Eu vim conversar com você e com a Melissa.

Falo adentrando a casa sem ser convidado. Quanto mais eu entro, mais um cheiro maravilhoso invade minhas narinas.

—— Guto, vem aqui!

Me viro em direção a cozinha vendo a Melissa parada na porta com o rosto sujo de chocolate e com um bolo nas mãos.

Confesso que a cena era fofa e engraçada ao mesmo tempo. A Leli está sentada no chão com um colher na boca.

—— Não sabia que tinha virado cozinheira.

Diz o Júnior com o ar de divertimento.

Ela parece ficar envergonhada e logo ficou vermelha.

—— Volte para a cozinha, Liza.

A voz grossa e autoritária do Augusto ecoou pela sala. Sem contestar ela voltou.

—— Eu vim resolver de vez aquele assunto.

Digo me jogando no sofá.