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Votem e comentem.
Boa leitura.

Alfredo. 📌
Segunda-feira, 14 de Julho.

Desde ontem minha cabeça não para de pensar na Melissa e no Augusto. Eu sei que ela só foi porque eu deixei, mas mesmo assim eu sinto raiva e ciúmes, muito ciúmes.

Só de imaginar ele beijando ela já me sobe a raiva pra cabeça.

—— Alfredo? Você está me ouvindo? —— ouso minha mãe chamar.

Balanço minha cabeça afastando os pensamentos.

—— Fale, mãe.

—— Você quase não tocou na comida.

Ela diz com o olhar de preocupação.

Suspiro fundo.

—— Não estou com fome. —— digo. —— Eu vou subir para o meu quarto.

Levanto e deixo todos na mesa, a mamãe odeia quando eu faço isso. Ela diz que é falta de respeito com ela e com os meus pais.

Subo as escadas e checo a hora, são onze e meia da amanhã . Ainda falta muito para a minha Mel voltar.

Entro no meu quarto e me jogo no sofá tirando meu sapato.

Por que eu fui deixar ela ir?
E se ela começar a gostar dele?
Pior, e se ela se apaixonar por ele?

Merda! Eu não devia ter deixado ela ir.

Me deito no sofá e fecho os olhos, e em pouco tempo eu sinto o sono vir e me deixo levar por ele.

...

Faz alguns minutos que acordei e me encontro sentado esperando minha alma voltar para o meu corpo.

Depois de alguns minutos me levanto e vou tomar um banho. Tiro toda a minha roupa ficando nu e entro no box sentindo a água gelada me trazer de volta totalmente.

Não sei bem por quando tempo eu dormir, mas parece não ter sido por muito tempo.

Depois de um bom banho tomado eu saio do banheiro com a toalha em minha cintura e entro no closet procurando por uma roupa.

Pego uma camisa branca e um short jeans escuro e uma cueca preta. Me visto e vou arrumar meu cabelo, penteio ele de qualquer jeito, pego o meu perfume e borrifo em mim. Calço o chinelo que estava no canto.

Eu estou morrendo de fome, saio do meu quarto e vou descendo as escadas, assim que chego no final vejo a Mel junto com o Augusto, a Mel vem até mim em passos largos e rápidos.

Ela me abraça sem dizer nada, fico surpreso mas logo a abraço de volta.

—— Tá tudo bem? —— minha voz soou depois de alguns segundos. —— O meu irmão fez alguma coisa? —— acabo falando um pouco grave demais só de pensar que esse infeliz fez algo com ela.

—— Não, ele não fez nada. —— ela me soltou.

Encaro seu rosto um pouco avermelhado, e tenho certeza que ela estava chorando.

A Nossa Pura Obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora