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Votem e comentem.
Boa leitura.

Augusto.📌
Quarta-feira, 02 de Julho.

Desde o momento que eu dei o cartão a Melissa, tive uma boa esperança que ela me ligasse e pedisse pra tirar ela de lá. Uma vontade enorme de ter ela ao meu lado vem crescendo a cada hora, e é uma vontade totalmente diferente para mim.

Mas a realidade veio no mesmo instante, ela nunca me ligaria pedindo tal coisa e o Alfredo nunca permitiria tal atrocidade. Percebi que ele está cada vez mais obcecado por ela, e eu conheço meu irmão o suficiente pra saber que ele pode fazer qualquer coisa pela Melissa.

Hoje é o aniversário dela, acabei comprando um presente, porém ela não está aqui então ela não vai receber ele a menos que eu a veja ainda hoje, o que é impossível.

Passei o dia inteiro trabalhando e tive que fazer uma viagem para um dos hotéis que sou sócio, fica perto da praia, tal praia onde meus dois queridos irmãos disputam a mais de sete anos para ver quem fica com a casa localizada aqui.

Organizo todas as minhas coisas, já estava quase anoitecendo e não pretendo passar a noite aqui. Liguei para o meu piloto e pedi que preparasse o jatinho.

Saio da suíte e caminho pelo corredor, antes de entrar no elevador sinto meu celular vibrar, paro e o tiro do bolso e vejo ser um número desconhecido, imagino ser um trote.

Ignoro e o coloco novamente no bolso, porém essa pessoa é insistente e não desliga de forma alguma. Vencido pelo tédio atendo.

—— Alô? —— falo impaciente.

——Augusto? Sou eu a Melissa. —— sua voz estava um pouco agitada. 

—— Melissa? Aconteceu alguma coisa? —— minha preocupação cresceu.

—— Por favor me ajude.

Com essa simples frase meu corpo tencionou.

—— Me diga onde você está. —— entrei no elevador as pressas.

—— Eu estou na casa da praia, em um bar.

—— Como assim? Você sabe o nome do bar?

——  Eu não sei. —— tem um longo silêncio. —— Marblu, é isso.

Merda, fica longe pra cacete daqui.

—— Me escute, não saia daí! Me espere, em poucos minutos eu chego.

—— Ok, mas venha rapido, por favor. —— sua voz era chorosa.

Desligo e aperto o botão do térreo inúmeras vezes. Essa droga está demorando demais.

Uma raiva me consome, eu espero que o Alfredo não tenha feito nada de errado com ela, porque se ele fez eu não irei pegar leve.

Finalmente as portas se abriram, e saio rápido igual um foguete. Me encaminho até o meu carro o abrindo e entrando. Dou a partida e tento sair o mais rápido que eu consigo.

...

Chego no bar em menos de vinte minutos em um percurso que dura em média cinquenta e cinco minutos.

A Nossa Pura Obsessão.Onde histórias criam vida. Descubra agora