Epílogo

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8 anos depois...

Massimo narrando:

8 anos se passaram desde que nossas vidas, finalmente, pode voltar ao normal.

O médico tinha razão... Vittoria foi 100% compatível com o irmão e nosso filho cresceu saudável e feliz nos últimos anos. Luca não teve nenhuma sequela sequer. Nem por sua doença e nem relacionado a sua prematuridade.

Laura costuma disse que o desenvolvimento dele foi mais lento do que o de uma criança normal, mas só ela reparou nisso. Como ele nasceu muito cedo, ele, praticamente, se desenvolveu junto com a Vittoria.

Eles pareciam gêmeos. Em tudo.

Luca sentia Vittoria e vice e versa. Era como se um fosse o complemento do outro. Talvez isso tenha a ver com o transplante, eu não sei.

A única coisa que eu podia afirmar era que eles são os melhores presentes que a vida poderia me dar. Desde que eles nasceram minha vida mudou completamente.

Para melhor.

Hoje era domingo e todos estavam em casa. Incluindo os pais da Laura, Loretta e sua família e Olga e Domenico com os gêmeos.

Voltamos para Sicília quando o médico decretou a alta definitiva do Luca, uns 6 meses depois do transplante. Eu voltei a ser o Don, reassumi os negócios da família, mas aprendi a delegar e deixar Domenico participar mais. Isso o manteve ocupado e eu tive mais tempo para a minha família.

Sei que Domenico se incomodava, em silêncio, por ser sempre um coadjuvante, então, deixar que ele assumisse mais o controle o fez se sentir vivo, útil.

— Você está bem? — ouvi a voz da Laura e a vi se aproximando de mim na espreguiçadeira. Caminhando na minha direção apenas com um biquíni branco que mal cobria o seu corpo e um óculos de sol no topo da cabeça.

— Olha para isso. — pedi quando apontei para a piscina e Laura acompanhou o meu dedo indicador. Meus filhos e meus sobrinhos brincavam com os filhos da Loretta na enorme piscina da mansão na Sicília. Klara e Tomasz bebiam champanhe enquanto riam de alguma coisa que Olga falava, eles estavam do outro lado da piscina. Mais perto de mim e da Laura estavam Loretta, seu marido Nicola e Domenico conversando sobre algo que parecia ser um assunto leve, mas um pouco mais sério do que as bobagens que Olga dizia. — É impossível eu não estar bem. — sorri para a minha esposa quando ela se sentou ao meu lado. Bem na beirada da espreguiçadeira.

— Você está sério. — ela disse consternada. — Olhando para água como se fosse uma equação de matemática que você fosse decifrar a qualquer momento.

— Eu estava pensando, little. — a puxei para mim e Laura se acomodou entre as minhas pernas, com suas costas recostadas no meu peito.

— Estou aqui se quiser conversar. — ela murmurou ao inclinar seu pescoço para a direita, quando reivindiquei um espaço para beijar a pele suave do seu pescoço.

— Olhando bem para você nesse biquini... — sussurrei no ouvido dela. — Não é conversar com você que eu quero.

Laura riu e eu senti suas costas vibrar contra o meu peito. Ela lentamente girou o corpo e pôs as pernas para fora da espreguiçadeira outra vez.

— Então hoje é seu dia de sorte. — ela falou com a sua voz de veludo e se levantou. — Eu tenho uma coisa para você, Massimo.

Ela se virou e começou a caminhar para dentro da casa. Seu quadril balançava conforme suas pernas se mexiam para andar e eu tinha certeza que ela estava se empenhando nisso. Sua bunda estava perfeita naquele biquíni e a única coisa que eu pensei foi em me enterrar nela.

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