Capítulo 41

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Sophie Brown

Ele mentiu.

Acreditei ao ouvir Ray Harold dizendo que sabia jogar futebol americano, mas agora estou constando que meu namorado é um merda nesse esporte.

— Seu marido é ruim — Declaro a Emma, enrugando o nariz para o meu irmão.

Faz uma hora que James está forçando o pior lado de Ray, ele está humilhando meu namorado na frente do nosso pai. Se me perguntarem, muito golpe baixo.

— Ray Harold hum? Quem diria — Emma empurra meu ombro com o seu.

Estamos lado a lado numa toalha de piquenique no gramado do jardim, os caras afastaram a mesa depois que mamãe resolveu ir deitar, os remédios a deixam muito sonolenta pelo que estou percebendo. Cada célula do meu rosto se incendeia, é uma grande novidade para Emma saber que estou namorando o maior jogador de futebol de Londres.

— Não é nada demais — Abraço os joelhos, envergonhada.

— Seu pai está quase pulando de felicidade.

Sim, ele está.

Ray Harold é o genro dos sonhos de meu pai.

— Jesus, seu irmão vai me matar — Os olhos de Emma estão fixos no marido sem camisa, comendo sem pudor cada linha dele.

Ew.

Uma cena familiar toma conta de minha vista, Ray para no meio do jardim, puxando a barra da camisa para cima, revelando seu glorioso porte. Ray joga a camisa no chão sujo sem nenhuma preocupação, visto que ele já está coberto de suor.

— Agora você entende? — Questiona o passarinho loiro com deboche.

E como, o abdômen de Ray é um caminho para o pecado e desse modo, exibido na luz solar, os fechos batendo contra a perfeição bem esculpida, só me dá água na boca. Quero beijar cada parte daquele lugar, trilhar uma linha com minha língua para provocá-lo. Meus seios pesam contra o sutiã com o pensamento.

— Sim — Respondo mais que rapidamente. 

— Já Harold? — Zomba James, observando Ray caminhar até mim.

— Preciso de água! — Meu namorado o dispensa com a mão — Seu irmão vai me matar — Seu tom se torna mais baixo, ele se agacha a minha frente, roubando a garrafa de água que está ao meu lado.

— Estou vendo — Puxo seu rosto, deixando um selinho rápido em seus lábios — Boa sorte com ele.

— Se Barcelo perguntar sobre meu desempenho, vou acusar seu irmão como culpado — Isso me arranca uma gargalhada.

Ray abre a garrafa, despejando o líquido quase todo,, cada gota que escorrega no canto de sua boca, descendo para o pescoço, caindo lentamente sobre seu abdômen, chama minha atenção.

Porra.

— Aqui em cima, linda — Ele me lança uma piscadela maliciosa.

— Odeio você — Ray deixa sua água de lado, inclinando-se em minha direção, roçando nossos lábios de uma maneira provocativa, fazendo todos os pelos da minha pele arrepiarem.

— A gente resolve isso mais tarde.

Não mesmo.

É aqui mesmo que as malditas preliminares vão começar.

— Estou com sono — Solto um suspiro exagerado, empurrando-o para longe — Preciso deitar um pouco, James. Pegue leve com ele — Peço carinhosamente, levantando-me.

A "Pior" Temporada da Minha Vida: Linha entre amor e ódioOnde histórias criam vida. Descubra agora