CAPÍTULO: 27

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RAFAEL

Estava em minha casa, já era noite e eu estava sentindo um aperto no meu coração. Quando fui até a sala, já estava arrumado para sair com Marcelo. Peguei meu carro e fui até a boate para a qual ele me chamou. Chegando na entrada, vi meu cunhado, ou ex-cunhado, não sei como ficaria a minha história com a Hanna ainda. Ele estava agitado, então me aproximei dele e falei:

— Boa noite.

— Boa? Não tem nada de bom, sequestraram a Hanna.

— Calma, nós vamos encontrá-la.

Falou Pilar, tentando acalmá-lo, mas nesse momento meu coração disparou de angústia e tristeza. Entrei no carro e comecei a andar pela cidade procurando minha Hanna.

— Onde você está, meu amor?

Eu me sentia culpado, descuidei-me dela, deveria tê-la protegido. Por que isso está acontecendo? Passei horas procurando por ela, até que estava dirigindo em uma estrada e uma mulher entrou na frente com tudo. Tive que frear na hora, quando percebi que era a minha doce Hanna. Me aproximei e falei angustiado.

— Hanna, meu amor, você está bem?

Ela me olhou meio tonta, cansada e falou.

— Rafa... é você?

Abracei o corpo dela e falei.

— Meu amor, eu estava te procurando, vem, eu vou te levar ao médico.

Falei pegando ela no colo e levando ela para o meu carro. Eu estava aliviado por vê-la, mas preocupado com o que aconteceu com minha mulher. Ela acabou dormindo. Levei ela para o hospital e assim que entrei no hospital, o médico já veio atendê-la, e eu falei.

— Doutor, por favor, atenda ela, ela não está bem.

— Claro, senhor presidente.

Falou ele, colocando ela na maca e levando ela para a sala de atendimento. Já deixei uma mensagem avisando o pai de Hanna, que não demorou muito para todos chegarem aqui.

— Como está minha filha?

— O doutor a levou, ainda não sabemos como ela está.

— Meu Deus, minha filha.

Falou minha sogra Melissa, angustiada.

— Como encontrou minha irmã?

Perguntou Abener, preocupado, e eu respondi.

— Estava andando pela estrada perto da mata e a encontrei. Vou comunicar as autoridades.

Falei me afastando dele. Avisei a polícia para encontrar aquele verme do Hellio. Matarei ele com as minhas próprias mãos. Depois de um tempo ali, recebi a ligação do ministro.

(LIGAÇÂO ON)

— Alô.

— Senhor presidente, fui informado de que Hanna estava com o Hellio. Se não quiser que eu espalhe tudo sobre ela para a mídia, falo para se retirar do hospital neste momento.

— Você está me seguindo, seu filho da puta.

— Tenho meus informantes, e o jantar de noivado será neste sábado.

Arte do SexoOnde histórias criam vida. Descubra agora