CAPÍTULO: 25

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HANNA

Passei o resto do dia no apartamento, entrei no meu quarto, tomei um banho e fiz minha higiene pessoal, fiz uma leve maquiagem, coloquei uma linda roupa e me olhei no espelho, me sentindo linda, mas também muito triste. Poucas horas longe do Rafael e já estou sentindo falta dele.

Dos beijos dele, do carinho dele e do amor. Uma pena que tudo está indo contra nosso relacionamento, mas sou feliz por ele ter me ensinado o amor, e me ensinou a amar. Só que agora preciso ter um pouco de amor-próprio. Estava distraída quando Pilar entrou no quarto, ela me olhou preocupada e falou.

— Ei amiga, o que está pensando?

— No homem que eu amo, nem parece que vou sair sem ele.

— É bem diferente, em pensar que antes vivíamos presas, obrigadas a ter relações com qualquer tipo de homem.

— Sofremos tanto em nossas vidas, e sonhamos com esse dia de estarmos livres para sair e tomar nossas decisões. E hoje vejo o bem que Rafael fez por mim.

Pilar me abraçou sorrindo e falou.

— Isso é verdade, mas vamos aproveitar a vida.

— Vamos, vamos dançar e curtir a noite toda, e beber.

— Vamos a propósito, você está muito linda.

— Obrigada, você também está muito gata.

— Mas você está mais.

Sorrimos saindo do quarto, quando vemos meu irmão Abener nos olhando, sorrimos e meu irmão falou.

— Nossa, que gatas, estou vendo que terei trabalho em.

— Obrigada, você também não está nada mal.

Falou Pilar sorrindo, e meu irmão ficou se sentindo. Então cortei ele e falei.

— Então vamos logo.

Falando isso, fui saindo do apartamento com meu irmão e Pilar, entramos no carro. Não demorou muito para chegarmos em uma boate de luxo, estava tocando uma música animada. Me sentei no bar pedindo um drink, e Pilar e meu irmão também pediram.

— Nossa, já gostei desse lugar, me parece bem animado.

— Eu sempre vinha aqui aos finais de semana, eu amo curtir aqui.

Falou meu irmão Abener sorrindo quase babando em Pilar, eu sorri bebendo e Abener tirou Pilar para dançar e eu continuei bebendo ali, até que senti uma mão pegando em minha cintura, e um perfume que bem conhecia me dando náusea, olhei para trás e vi o homem que mais me dá medo.

— Vo....... você?

— Não gagueje, meu amor, sabe que senti a sua falta, né?

— Por favor, não me machuque?

Falei chorando, procurando pela Pilar ou pelo meu irmão, até que ele apertou meu braço e falou.

— Não adianta tentar fugir, eu quero você e você vem comigo.

— Por favor, Héllio, me deixa em paz.

Arte do SexoOnde histórias criam vida. Descubra agora