CAPÍTULO: 26

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HANNA

Eu estava ali à mercê de um homem cruel e de uma vadia venenosa. Eu sentia raiva, nojo, esse verme queria que eu chupasse o pau dele, e isso me enojava. Mas, fingindo obedecer, me ajoelhei diante dele e ele sorriu malicioso, colocando seu pau nojento em frente ao meu rosto. Eu não deixaria ele me usar, esse verme vai pagar caro pelo que está fazendo comigo.

Segurei o pau dele em minha mão, apertando, vi ele suspirar. Nesse momento, coloquei aquela coisa em minha boca, chupando, me dava muito nojo. Peguei a faca que estava no bolso dele e arranquei aquele pau fora, fazendo esguichar sangue em minha cara, e ele gritou desesperado.

— AAAIIIII, sua maldita desgraçada.

Comecei a rir, levantando-me e falei:

— O que foi? Eu te machuquei? Não seja babaca.

Olhei para a mulher, ela me olhava desesperada e falou:

— Por favor, não faça nada comigo.

Sorri maliciosamente enquanto Hellio agonizava de dor no chão. Olhei para ela e falei:

— Você é tão podre quanto esse verme e não merece escapar.

Tentei correr atrás dela, mas ela fugiu de carro. Resolvi sair dali antes que os soldados desse maldito me achassem. Comecei a andar pela mata, caminhei por mais de quatro horas. Estava com sede, cansada e enjoada, mas continuei até ir para a estrada e um carro frear bruscamente. Meu corpo cedeu, caindo no chão. Então, quem saiu do carro me surpreendeu: era o Rafael. Ele se aproximou, tocando meu rosto, e falou:

— Hanna, meu amor, você está bem?

— Rafa... é você?

Falei com dificuldades, e ele respondeu.

— Amor, eu estava te procurando. Vem, eu vou te levar ao médico.

Eu até precisava ir. Suspirei fundo em silêncio. Ele me pegou em seus braços fortes e foi me carregando até o carro. Me colocou no banco, sentada, colocou o meu cinto de segurança e depois entrou no carro, dando partida. Havia vários seguranças em volta. Eu respirei fundo e acabei dormindo.

•••HORAS DEPOIS•••

Me despertei sentindo as luzes brancas do hospital e, quando abri os olhos, vi minha mãe segurando a minha mão com lágrimas nos olhos. Então eu falei com dificuldade:

— Mamãe, o que houve?

— Minha menina, fiquei com tanto medo de te perder quando o seu irmão avisou que você tinha sumido.

— Não chore, estou bem, não se preocupe com nada.

— Você está bem, e agora que está salva, em sua família, você quer contar o que houve?

Comecei a lembrar de tudo o que houve e tudo pelo que passei. Meus olhos se encheram de lágrimas, e eu falei.

— Aquele maldito ia me matar se eu não fizesse sexo com ele.

— Ai, meu Deus, ele abusou de você?

— Mais ou menos, ele me obrigou a chupá-lo, e nessa hora não pensei duas vezes em cortar as partes dele fora.

Arte do SexoOnde histórias criam vida. Descubra agora