CAPÍTULO: 38

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HANNA 

Depois daquela manhã estranha meu irmão foi trabalhar, mas antes ele se despediu de mim e depois eu fiquei sozinha arrumando as minhas malas, eu estava preocupada com o Rafael, eu nunca vi ele tão desorientado assim, e ver ele assim me deu um pouco de medo, depois que terminei de arrumar as minhas coisas alguém apertou a campainha, eu fui até a porta e abrir e vi que era Jorge meu amigo.

 — Olá, Hanna, seu irmão falou que já está indo para o México.

 — Olá, Jorge, vem entrar aí, vai querer um café?

 Ele sorriu amigavelmente e falou.

 — Aceito, sim, um café sempre me anima.

 Sorri, indo para a cozinha e ele me seguiu, liguei a cafeteira e falei.

 — Vai querer com açúcar?

 — Não, faz com adoçante para mim. 

Comecei a fazer o café e falei.

 — Vai mesmo para o México?

 Ele me olhou sorrindo e falou.

 — Sim, quero muito ver sua irmã Ana Paula.

 — Hum, eu perdi alguma coisa?

 Falei sorrindo e ele, sorrindo, falou. 

— Sei que não sou nem um homem novo, mas conversando com sua irmã, algo está mudando aqui em meu coração, e estou animado pela primeira vez, depois de tudo que me aconteceu.

 Sorri animada, e pela emoção abracei ele, e falei.

 — Olha que legal, Jorge, eu sinto que você vai ser meu cunhado.

 Nessa hora, Rafael entrou na cozinha e viu-me abraçada com Jorge. Ele olhou com ódio para mim e para Jorge e falou. 

— Estou atrapalhando vocês dois?

 Olhei para ele e falei. 

— Não, meu amor, entra, eu estou fazendo um café, e também estava comemorando porque acho que Jorge vai namorar a Ana.

 Rafael respirou aliviado, e falou.

 — Hum, entendi, vou pegar minhas coisas no quarto, depois nos falamos.

 — Tá legal, vai lá, vou deixar o café pronto.

 Rafael saiu da cozinha e eu continuei fazendo o café. Jorge tomou e falou.

 — Hanna, não quero atrapalhar você, percebi que seu marido está com ciúmes. Eu vou ao México hoje e lá nos vemos na casa dos seus pais, pode ser?

 — Pode ser, nos vemos lá, meu amigo.

 Me despedi dele e ele foi embora, fui até o quarto e Rafael estava sentando na cama. Com as mãos na cabeça, me aproximei dele, me sentando ao lado dele e falei.

 — Rafael, meu amor, o que houve?

 Ele suspirou erguendo a cabeça e falou.

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