CAPÍTULO: 31

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HANNA

 Depois que Rafael me beijou, fiquei desorientada. Eu queria muito me entregar aquele momento maravilhoso e fazer amor com ele, mas eu não podia. Ele me deixou e vai noivar com outra mulher, me deixou só e eu preciso me afastar se eu quiser esquecer dele.

 Sair daquele lugar, entrando no carro com o meu motorista, e ele me levou para a casa dos meus pais novamente. Chegando lá, fui entrando até que meu pai me viu e me chamou.

 — Hanna, minha filha, vem aqui por favor.

 Respirei fundo e fui até ele, e ele, percebendo que eu estava agitada, falou.

 — Tá, eu ia te perguntar uma coisa, mas vendo você nervosa assim, quero que me fale o que houve?

 Eu não queria falar nada, mas percebi que os filhos devem falar tudo aos pais, então me sentei na poltrona e comecei a falar.

 — Pai, eu estou nervosa assim devido ao Rafael, eu vi ele hoje.

 — Ata, já entendi o que você está falando, mas ele te fez algo que não gostou?

 — Ele me beijou, quando está de noivado marcado, eu não quero ele perto de mim, pai.

 Falei com os meus olhos cheios de lágrimas, meu pai me abraçou e falou.

 — Hanna, minha filha, eu sei que está magoada nesse momento, mas ele está tentando não envolver seu nome em escândalos.

 — Mas eu não me importo com isso, papai.

 — Mas eu me importo, minha filha, eu não quero ver ninguém falando mal e mentiras da minha filha, se não vou ser obrigado a matar meio mundo de gente para proteger você. E outra pensa em seu bebê que está esperando, ele tem que nascer sem escândalo envolvendo o nome da mãe dele. Hanna, você é uma menina linda, incrível, bondosa, mas ainda não conhece a maldade da sociedade quando resolve xingar ou difamar alguém.

 — Mas eu sinto tanto a falta dele, papai.

 — Eu sei que sente, e te garanto que ele está louco de saudades de você, mas ele está pensando em você nesse momento. 

Respirei fundo, secando as minhas lágrimas, e meu pai me abraçou mais apertado, beijou a minha cabeça e falou com a voz embargada de choro.

 — Seu irmão, Abener, me falou que você vai para os Estados Unidos com ele, isso é verdade?

 — É, papai, eu preciso de um tempo para me curar dos meus traumas, estudar e cuidar de mim e do meu bebê.

 — Fica aqui no México mesmo, por favor, demorei tanto tempo para encontrar você, minha filha, eu e sua mãe sofremos tanto. 

Meu pai falou chorando, e eu comecei a chorar junto. Eu nunca tinha sido tão amada assim na vida como estou sendo amada pela minha família, principalmente meus pais, que sempre me trataram com amor e carinho. Abracei-o, mais apertado, e falei.

 — Pai, não chora, tá? Eu vou falar com vocês todos os dias, e será por pouco tempo. Logo voltarei saber que eu amo a comida mexicana e não vou me acostumar ficar muito tempo fora.

 — Só pela comida mexicana?

 Meu pai falou, rindo, se descontraindo, e eu sorrir junto. Nessa hora, minha mãe chegou se aproximando e falou.

 — Também irei querer um abraço.

 — Vem aqui, mamãe.

 Abraçamos nós três, eu estava em melhor momento em minha vida, mas para ficar perfeito só faltava o homem que eu amo.

 *** 

Após passar a tarde toda com meus pais, fiquei até anoitecer assistindo a filme com os meus irmãos, já estava tarde e eu precisava descansar um pouco. Subi para meu quarto e Amara vem junto e falou.

 — Hanna, eu posso dormir com você aqui?

 — Claro que pode, vem aqui comigo, minha irmãzinha linda.

 — Eu vou sentir sua falta.

 — Eu também vou sentir a sua, mas pode me ligar todos os dias que quiser. 

— Então, vou te ligar toda hora. 

Falou minha irmã, Amara, sorrindo, e nesse momento entrou meu irmão Abener e Ana Paula.

 — Ei, tem espaço para mim aí?

— Claro que tem.

Falei sorrindo, e Abener se jogou do meu lado e falou.

 — Para mim sempre terá espaço, eu sou o irmão preferido.

 Nós começamos a rir e Ana falou. 

— Você nunca foi o preferido, mas o bom é que a cama é enorme e cabe nós todos juntos.

 — Eu vou sentir falta de ver nós tudo assim.

 Falei com os meus olhos cheios de lágrimas, e eles me abraçaram, conversamos mais um pouco até que todos dormiram, fechei os olhos quando ouvi a porta sendo aberta, eram nossos pais, eles entraram e percebi minha mãe chorando, até que ouvir ela falar.

 — Você viu que lindo, meu amor, nossos filhos tudo juntos em seguranças em nossa casa.

 — Vi, sim, nossos herdeiros, eu estou tão feliz por Deus permitir que Hanna voltasse para os nossos braços, eu só tenho de agradecer.

 Falou meu Pai abraçando a minha mãe, e minha mãe e meu pai se aproximou e deu um beijo em nossa testa e falou.

 — Boa noite, meus anjinhos.

 — Boa noite, meus filhos amados.

 Fazendo isso, eles saíram do quarto fechando a porta, olhei para os meus irmãos dormindo e sorri de felicidade de estar com eles, e ali acabei pegando no sono.

 •••NO DIA SEGUINTE•••

 Me despertei com Amara abraçada comigo, Ana e Abener já tinha se levantado, me levantei também com cuidado fui até o banheiro tomei um banho e fiz minha higiene pessoal e sair do banheiro fui até o closet e ali estava cheia de roupas de grifes peguei ah mais simples que tinha e vesti, ainda não estava acostumada com todo esse luxo, após pronta fiz uma maquiagem leve. E nessa hora, Amara despertou com os olhos inchados de dormir, e falou.

 — Bom dia, mana, você já vai?

 — Bom dia, já vou, sim, com o Abener.

 — Nossa, que pena, eu não queria que fossem.

 — Logo eu estarei de volta, eu prometo.

 — Tá, eu vou confiar em suas palavras, bom, agora preciso me arrumar para ir ao colégio.

 Minha irmã me abraçou apertado e falou.

 — Tchau, Hanna, te amo.

 — Tchau, minha princesa, também te amo, se cuida, tá?

 Beijei a bochecha dela e ela saiu do meu quarto. Vou sentir muita saudade deles, mas tudo isso será por um grande motivo.

 CONTÍNUA..... 

Arte do SexoOnde histórias criam vida. Descubra agora