Bad boys - Alvorecer

Cap 25 - Isso se chama paz

Kaylee Roy

Como de esperar o Roman chega em primeiro. Eu deveria ter apostado dinheiro. Ele é bom. Quase tão bom quanto eu.

As pessoas gritam e aplaudem enquanto ele sai do carro. Uma garota, a mesma que anuncia as corridas da a ele o dinheiro. De que gangue ela é?

A festa volta. Todos ansiosos pela próxima corrida, mas vai ser daqui a trinta minutos então decido fazer algo idiota.

Viro mas a voz da Vanessa me faz parar. — Onde você vai? — ela pergunta.

— Fazer alguma coisa idiota. — eu digo.

Ela abana a cabeça e vem na minha direção.

— Acho que eu vou fazer algo mais idiota e ficar de olho em você. — ela diz.

Dou um pequeno sorriso antes de ir na direção da porta que leva as escadas. Começamos a subir, as escadas são surpreendentemente escuras.

— Você tem certeza de que quer vir comigo? — olho para trás pelo canto do olho.

— Conhecendo você isso provavelmente envolve irritar o RJ ou o Ryan. — ela diz.

— Você está mesmo começando a me entender. — eu digo — O que vier primeiro.

Detesto como a minha cabeça está mesmo começando a girar em volta deles. Eu estava bem hoje na praia, eu não sentia as correntes, mas aqui nesse lugar sou eu de novo. Eu sou cruel de novo, tenho fome de destruição de novo e as correntes marcam em mim como nunca.

Empurro a porta do primeiro andar e aperto os olhos tentando me acostumar as luzes fortes e as luzes que brilham no escuro. Vejo o Ryan todo suado descendo do ringue. Deve ter terminado agora uma luta. As pessoas ainda estão gritando enquanto ele recebe gelo de alguém e coloca embaixo do olho onde está vermelho.

Espero mesmo que se torne um irritante hematoma.

Abro caminho entre as pessoas o que na real não da muito trabalho quando percebem que sou eu.

— E você? Tem certeza que está bem para enfrentá-lo? — a Vanessa pergunta alto atrás de mim.

A voz se misturando a confusão. Olho para ela sobre o ombro.

— Ainda não pretendo matá-lo. — eu digo.

Paro perto do ringue e olho para ele sentado em uma cadeira dobrável, enquanto uma garota pega o gelo dele e coloca calmamente no rosto dele antes de ele pegar a cintura dela e a deixar no colo dele.

Vejo alguns caras tirando o homem desmaiado do ringue. Eu lembro da última luta dele, o estilo de luta dele é diferente do estilo do RJ. Ao que parece eu vou mesmo ter que acreditar na Banks quando ela diz que não é ele.

Viro para a Vanessa e tento uma última vez. Ela está do meu lado olhando para a pessoa que eu estava olhando.

— Ele é o RJ? — pergunto quase como uma afirmação.

Eu quero a dúvida dela, quero uma falha.

Ela balança a cabeça negativamente. — Eles são bem diferentes, o RJ é um monstro insensível, o Ryan, ele apenas tenta agradar o pai.

Os olhos dela não desviam dele e eu sigo tentando saber se estamos mesmo olhando a mesma pessoa. Ela conhece ele e ele não está tentando matar ela, estamos em posições diferentes, mas o que raios eu não vejo. Ele é cruel. Ele é. Eu sei que é.

— Quando eu estava sendo... eletrocutada. — tento me manter firme lembrando — Teve um momento em que não foi ele quem deu a ordem para fazerem de novo, quem foi?