Cap 62 - Você quer

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Para a pessoa que chamei de corna hoje, sem ela eu teria estudado inglês em vez de vir postar.

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Axel Cruz

— Você está incrível. — Ryan sorri.

— Obrigada, você também não está nada mal. — a Belle diz para ele.

Ela parece uma princesa nesse vestido cheio de tule azul escuro. Parece o céu noturno com todos os brilhantes reluzindo igual estrelas no meio do nada.

— Tá a coisa mais fofa. — eu digo.

— Tem certeza que é boa ideia levar ela? — o Roman coloca as mãos nos bolsos.

— Não é um baile da máfia ou uma festa do submundo, ela merece se divertir um pouco. — diz o Ryan — Ela vai como minha acompanhante.

A Vanessa entra no salão principal da mansão Blanc. Ela desce as escadas. O vestido dourado um pouco mais curto a frente arrasta no chão atrás dela, os desenhos brilhantes no vestido de manga, um pequeno decote nos seios.

— Você parece a porra de uma barra de ouro. — eu digo.

— Fico na dúvida se isso foi um elogio ou um insulto. — ela diz.

— Um elogio. — diz o Roman antes de mim — Não é possível que ele insulte você, principalmente agora.

Os olhos do Roman não desgrudam dela. Estalo os dedos a frente do rosto dele.

— Minha prima imbecil, de novo não. — eu digo.

A Vanessa ri terminando de descer as escadas. — Estão lindos.

O Ryan tem a irmã dele, o Roman tem a Banks e eu tenho a minha prima.

Nós sempre vamos aos bailes de caridade que o senhor Blanc organiza junto com os diversos sócios dele. Como se ele fosse isso, caridoso porra nenhuma.

— A limusine está esperando. — a Banks parece meio animada.

Roubo a companheira do Roman e passo a mão pelo pescoço da Banks. Eu gosto dela, ela é como uma irmã mais nova ou algo assim. Sei lá. Eu não bebo a tempo demais.

A Vanessa dá a mão ao Roman aceitando que me perdeu e o Ryan passa a mão pela cintura da irmã enquanto vamos para fora.

Subimos na limusine e ficamos conversando o caminho todo sobre as nossas memórias sobre os outros. Eu acabo sendo a pessoa mais humilhada desse lugar.

Também tomo algumas taças do espumante que fica na limusine. Quando chegamos o foco dos paparazzi se vira para nós. Eu até penso em posar um pouco para eles mas o Roman acaba me levando para dentro.

Tiramos algumas fotos na entrada. Para quê não sei, mas eu deixo. Afinal as pessoas merecem ver e sofrer por esse lindo rosto.

O salão de baile do hotel do pai do Ryan já está bastante cheio, o pai dele pode ser um dos principais anfitriões mas outra família é que organizou a maior parte do evento de angariação de fundos.

— Quanto você vai doar essa noite? — a Vanessa pergunta.

— Depende bastante do que for leiloado. — respondo enquanto somos guiados para a mesa que o Ryan reservou.

Reparo que tem bastante gente olhando para nós.

— Vai ao menos tentar fazer um esforço pela caridade? — pergunta a Banks.

— Vocês sabem garotas. — passo os braços em volta dos pescoços delas — Eu não sou de causas.

Elas tiram as minhas mãos delas e trocam olhares cúmplices.

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora