Cap 50 - Sou feita de ruínas

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Kaylee Roy

Eu nunca tinha beijado uma garota. Mas ao que parece é bom. É como beijar um cara se não melhor.

Puxo o pescoço da Vanessa enquanto ela agarra a minha cintura. Eu estou pronta para me afogar nesse beijo.

Ela nos vira e me coloca na parede antes de separar os lábios dos meus e começar a chupar o meu pescoço. É diferente do Ryan, menos possessiva, mas ainda assim bom. Gemo antes de acariciar os quadris dela.

Ela se afasta de mim. — A gente deveria voltar.

Olho para a máscara verde esmeralda de veludo dela que combina com vestido brilhante dela.

— Eles podem ficar preocupados. — digo concordando com a cabeça antes de puxar ela de volta.

Eles podem se foder um pouco.

A beijo como se apenas isso pudesse fazê-la gozar. Sinto uma pontada no estômago que vai até o meio das minhas pernas. Porra.

Ela beija bem. Subo os meus dedos da traseira do pescoço dela até os enfiar no cabelo dela.

Ela arfa.

Deslizo a minha mão do quadril dela para o interior das coxas.

Lembro de como ele fez comigo.

Subo lentamente os dedos como se fosse uma pequena tortura. Quando chego a calcinha dela as cinto molhadas o que me deixa a mim mais molhada.

É assim que ele se sente cada vez que me toca? Isso é torturante até para mim.

Ela geme baixo conforme esfrego. Os lábios dela se separam dos meus por alguns segundos e ela aperta mais a minha cintura.

E um corredor aberto, as pessoas as vezes passam ao fundo, mas ninguém entra aqui, mas eu acho que pouco me importo.

— Onde você aprendeu a fazer isso, sua tentativa de hetero? — ela pergunta entre pequenos suspiros.

— Em algum lugar.

Beijo o pescoço quente, suave e cheiroso dela, mordo algumas vezes a pele dela.

— Agora sofre, porque não podemos deixar aqueles dois sozinhos. — sussurro antes de me afastar.

Recolho a minha mão e chupo o meu dedo. Tem o gosto dela.

— Você ainda é hetero? — ela provoca.

— Não vejo razões para dúvidas.

Eu vejo e muitas. Mas a missão dela parece ser me tornar bi, ou pan, ou talvez lésbica ou qualquer coisa a mais.

Nós voltamos para a festa. Eu acho que talvez deveria ter ido mais longe, a porra do tesão mexe comigo.

O Sebastian já me deixou com tesão mas acho que ele nunca me deixou excitada de verdade, nunca me corrompeu de verdade até o ponto de eu cogitar ou quase deixar ele tirar a minha virgindade. Ele nunca nem tinha me feito gozar. O que será que o Ryan faria se soubesse que o meu primeiro orgasmo foi com ele? Logo antes dele tentar se enfiar em mim.

É a merda de uma vida complicada e tem sido legal explorar esse lado do meu corpo, da minha mente e ao que parece agora da minha sexualidade. Todo mundo deveria fazer algo assim, isso deixa tudo em causa.

Okay dez minutos fora e as pessoas já começaram a se jogar na piscina. Reconheço o cabelo da Collen enquanto ela está rindo com um cara e uma garota. O cara eu reconheço e imagino que ele também me vá reconhecer, mas não sei quem é a garota.

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora