Cap 33 - Bully de Bullys

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Kaylee Roy

A noite de ontem, nossa. Foi apocalíptica e achei que iriamos ver um filme, não deixar um filme rolar enquanto fazíamos um monte de coisas bizarras na nossa pele. Aperto o meu rosto ainda o sentindo estranho e estranhamente suave.

Olho para as minhas unhas pintadas de preto enquanto passava pela terapia e a minha terapeuta era uma adolescente maluca.

— Deixa repetir só para não esquecer, Daniela Cardoso. — eu digo sentindo as luzes fortes demais — A cozinheira milagrosa.

— Sim e você é uma adolescente que está de ressaca graças aos drinks da Collen. — ela diz.

— Ela caio no golpe. — o Gabriel entra na cozinha — Você precisa aprender que as coisas estranhas que ela põe na bebida são ervas e quanto mais tempo ficam na geladeira mais forte é o efeito, ela faz isso com toda gente.

Gemo sentindo uma pequena dor de cabeça enquanto ponho a tosta na boca.

— Sua irmã me drogou. — eu digo.

— Não, eu não droguei. — ela aparece — Eu fiz a minha mágica, como você acha que eu iria te deixar mansa?

Abano a cabeça desacreditada e desço da cadeira do balcão da cozinha.

— Eu e você vamos ter problemas se você me drogar de novo sem me avisar. — eu digo.

— Eu já disse que não droguei.

O Daniela faz um sinal para que eu nem tente discutir sobre isso.

— Que seja. — eu digo — Avisa.

— Você não vai me esperar para a gente ir junto? — a Collen pergunta.

Rio e viro. — Adorável a sua piada.

Vou pelo corredor que estou conhecendo até o lado de fora, eu esqueci de colocar a moto dentro ontem. Pego o capacete no hall de entrada e saio.

A única coisa familiar até agora é o vento batendo em tudo, indo contra mim.

Isso é a única coisa familiar e agradável, acelero pela rua, vejo a praia do meu lado, a moto ronca, acelero mais dando a volta a cidade. Sinto o sol querendo vencer o couro, mas o frio continua na frente.

A minha camisa se sacode toda o meu cabelo que está fora também.

(....)

Sento num dos pufes do corredor e leio o livro da matéria que vou ter a seguir, só para fingir que li em casa e que posso participar da aula e ganhar pontos. Eu deveria estar me esforçando de verdade para ser uma aluna de ouro.

Vejo a Raven parando junto do armário dela a frente de mim.

— Ei. — eu levanto e chamo ela — Você entendeu alguma coisa das aulas de física?

Ela da de ombros. — Algumas coisas.

— Você poderia me explicar o que raios essa fórmula tem haver com...

— Não, não posso, Kay. — ela diz — Pede para outra pessoa.

Ela diz e abre o armário me cobrindo.

O que raios é isso?

Ela fecha o armário e cruzo os braços.

— Tá tudo bem? — eu pergunto.

— Sim, eu estou bem. — ela diz antes de se virar e começar a andar.

O que eu fiz? Por que ela está sendo assim?

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora