Ryan Blanc
— Ela está bem. — eu digo — Deixa eles irem.
— Você acha que sou idiota? Da última vez que fez isso as coisas acabaram com a minha irmã machucada e dezenas de pessoas mortas. — o Aspen parece bem irritado.
— Deixa eu falar com ele. — é a voz do Axel — Cara você voltou a um dia e já está nos deixando na merda!
Ele parece ainda mais irritado.
— Fiquem com o Axel, deixem o resto ir. — eu digo.
— Filho da mãe traidor. — o Axel diz — Mas é uma mansão, se me alimentarem tudo certo.
Olho para a Carol. Ela abana a cabeça.
— Ryan não me faça colocar fogo na merda da sua casa. — o Aspen rosna.
— Eu não estou lá.
E nunca tive tanto afeto para com aquela casa de qualquer forma.
— Sua mãe e sua querida irmã estão.
— E depois? Assim ele vai perder tudo que vale a pena trocar.
Olho para frente, as batidas do meu coração errando.
— Kaylee?
Olho para trás. Jesus. É ela, eu não estou alucinando. Quando foi que ela acordou?
— Você tá com uma cara horrível. — ela resmunga para mim antes de dar a volta ao sofá.
Ela pega o celular de cima da mesa e eu ainda estou meio desacreditado. O quê? Como?
Ela estava desacordada a pouco tempo, eu acabei de ver.
Mesmo com os machucados ela me parece perfeitamente divinal, mesmo com a cara amuada de quem poderia estar de ressaca. Ela é simplesmente ela.
— A minha cabeça está doendo fala baixo. — ela avisa ao telemóvel.
— Você está bem? Onde você está? — Aspen pergunta.
— Primeiro, eu sofri um acidente de carro é claro que eu não estou bem, depois eu não faço a mínima da ideia de onde estou.
— Kaylee, oi que bom que você está bem, da para dizer ao seu irmão para soltar a gente? — o Axel pergunta.
Posso imaginar o Aspen olhando feio para ele.
— Oi, maconheiro. — ela diz.
Espera isso é algum tipo de apelido? Ou ela só está chamando ele pelo que ele é?
— Rápido, vampira.
É um apelido definitivamente.
— Vai pro inferno. — resmungo.
— As rastreia a droga do celular, o Noah não está aí?
Puxo o celular da mão da Kaylee. Cinco minutos de lucidez e ela já pensou em um jeito de me lixar.
Desligo o celular e olho para ela. Eu acho que eu estou sem ter o que dizer. O que se diz quando a sua arqui-inimiga que você não vê a quase dois meses acorda depois de um acidente de carro? Eu deveria procurar no google.
— Eu tó com fome. — ela diz e depois olha para a Carol — Acho que posso agradecer a você por me ajudar de novo e por isso.
Ela aponta para o corte coberto no rosto dela.
— Meu nome é Carolina.
A Kaylee encara ela por um bom tempo.
— De nada, eu vou ver a comida. — a Carol levanta e vai para a cozinha.
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Bad boys - Alvorecer
ActionVersão 1 "Me mate me destrua, faça o que quiser mas eu não me ajoelho para ninguém." Kaylee Roy, filha de um criminoso, irmã do chefe da gangue Las Serpentes, foi torturada e colocada em abstinência da própria gangue. Era suposto ser a segunda no co...