Dedicado as queridas (vagabundas, sem ofensas) que me mandam mensagem e comentam durante a semana toda aqui e no insta me pedido as atualizações. Bom proveito safadas.
Três semanas depois
Ryan Blanc
Quase um mês e estranhamente a minha mãe ainda está em casa. Geralmente ela nunca fica mais de uma semana. Isso está começando a ficar estranho.
Entro na sala e observo ela experimentando sapatos.
— O que você está fazendo?
— Não tá vendo? — ela retruca abanando um sapato no alto.
— Responda, mãe. — eu digo.
— Eu preciso de espaço no meu closet então decidi vender os sapatos que já não me servem, ou não uso mais. — ela diz.
— Acho que o jato já tem bastante combustível. — eu digo cruzando os braços.
— Quer que eu vá embora? — ela olha para outro par de sapatos — Eu finalmente estou prestes a descobrir o que o seu pai anda tramando.
— Um acordo de negócios com uma máfia russa. — eu digo.
— Não, essa parte eu já sei, mas você nunca se perguntou sobre o que é o negócio ou como o tratado vai ser fechado? — ela pergunta — Pelo que eu sei querem unir as duas famílias e meu bem, ou é você ou é a sua querida irmã, eu estou aqui para descobrir isso e se por acaso for você, tratar de descobrir se essa mulher estaria ao seu nível.
— Eu tenho dezenove anos, isso é loucura e a minha irmã tem quinze, então não vai haver tal coisa. — eu digo.
— Não seja estúpido. — ela diz e se levanta vindo até mim — Na máfia os filhos são vendidos desde o nascimento, até terem idade para casar, eles podem esperar se quiserem que esperem, eu mesma fui vendida ao seu pai e depois que tive você fui descartada. — ela diz — Mas eu não vou permitir que me tirem tudo que me foi prometido.
Meu pai e a minha mãe conseguem ser uma dupla em tanto quando trabalham juntos. Quase imbatíveis. Mas agradeço por isso acontecer raramente na atualidade.
— Bom, eles chegam hoje ao por do Sol e o meu pai vai ter um jantar com o chefe da família. — eu digo — Amanhã jantamos em família, se quer descobrir o que vai acontecer dê um jeito de entrar nesse jantar.
(....)
Geralmente domingos são mais calmos. Mas logo de manhã eu tive aquela conversa com a minha mãe.
— A cara que você está fazendo está pedindo para levar um murro. — o Aspen diz ainda encarando os registros das nossas transições juntos.
— Que cara? — eu pergunto.
Será que ele sabe que eu andei comendo a irmã dele?
— A que você tem todos os dias. — ele diz antes de bater os papeis na mesa — Tá tudo certo.
Encaro os meus próprios papeis. — Não, está não, você anda pagando a porcentagem errada.
— O resto do dinheiro vai para Kaylee, afinal ela é a principal razão desse acordo ainda andar e não eu não a vou dar você. — o Aspen diz — Mas se quiser, aposto que deixar ela voltar ou cobrar para ela são as suas únicas opções.
Que jogo sujo. Eu não vou tirar o dinheiro dela e nem nós meus piores pesadelos eu deixaria ela voltar. Ela só da dor de cabeça quando está no mundo do crime. O próprio diabo reclama quando ela acorda.
— Ambos sabemos que se a sua irmã voltar ela vai dar um jeito de colocar o submundo em guerra. — eu digo.
— Então acho que o seu investimento nela está sendo bom. — ele conclui — Afinal a grana é sua mesmo.
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Bad boys - Alvorecer
ActionVersão 1 "Me mate me destrua, faça o que quiser mas eu não me ajoelho para ninguém." Kaylee Roy, filha de um criminoso, irmã do chefe da gangue Las Serpentes, foi torturada e colocada em abstinência da própria gangue. Era suposto ser a segunda no co...