Cap 26 - Mascara caída

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Ryan Blanc

E de repente depois de tudo ela me sabe tão bem. Quente e boa.

Ela me empurra e eu sei bem o porquê. Ela me afasta dela. Solto uma risada baixa enquanto ela passa a mão na boca e o rosto dela se transforma em uma expressão irritada, bem contrastante com como ela estava pouco.

Eu me odeio que por um maldito minuto eu quis arrancar suas roupas e me colocar dentro dela e fazê-la gritar por mim, mesmo sem poder tocar boa parte do corpo dela.

— Não olhe para mim assim, seu sacana aproveitador. — ela diz — Eu te odeio.

Ela me recorda disso. Aceno concordando.

— Acho que você também é uma vadia aproveitadora, você também me beijou. — eu digo.

— Isso nunca aconteceu! — ela declara irritada.

— Claro que não, Angel. — digo calmamente a vendo ainda ofegante.

Jesus eu gosto de como o peito dela cresce e desce.

— Isso nunca vai acontecer de novo e pare de me chamar assim. — eu digo.

Vejo a porta ser aberta do meu lado.

— Agora eu quero matar ele. — ela diz e eu vejo a Vanessa.

— Claro que quer. — resmungo antes de voltar para dentro do salão de luta.

Acho que elas vão para o estacionamento porque não as vejo sair de novo.

— Por que você ainda não trocou de roupa? — o Axel bate nas minhas costas perguntando — As corridas já começaram, podem chamar seu nome a qualquer momento.

— Claro. — eu digo indo na direção do outro lado atrás do elevador.

Ele vem comigo.

— O Roman já correu? — pergunto apertando no botão.

— Ele venceu. — diz o Axel entrando no elevador e vou atrás dele.

Carrego no botão do quarto andar. O último andar sem câmeras e o que deve estar mais tranquilo nesse momento.

— A gente sabia que ele venceria. — eu digo.

— E você, vai jogar para vencer ou para se divertir? — ele pergunta.

— Estou com fome dos dois hoje. — eu digo — Alguma ideia de contra quem eu vou correr?

— Não faço a mínima da ideia, hoje a Chloe está mantendo um segredo absoluto. — ele diz.

— Tá tocando nela direito? — eu pergunto.

— Eu até me ofereci para fazer um oral. — ele diz e eu rio.

O elevador abre e saímos.

— Ela não aceitou, tive que procurar outra pessoa. — ele diz — Parece que hoje todo mundo está se fazendo de difícil.

— Quem você foi procurar? — eu pergunto.

— Um cara... — ele cantarola — Alto, bonito, pele negra, sarado, sexy.

— Para de me dar voltas. — digo enquanto andamos na direção da nossa sala. Vejo a porta da boate fechada, mas vejo a sombra vermelha das luzes no chão escuro.

— E melhor amigo da sua obsessão.

— Você só pode estar de sacanagem comigo. — eu digo.

Entre todas as pessoas desse maldito mundo, porque ele foi se meter com ele? Ele não vê que estamos a um fio de entrar em guerra com essa gangue?

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora