Cap 52 - Brincando com fogo

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Ryan Blanc

Arrasto a Kaylee para um corredor. O que essa garota está pensando em se jogar assim para Roman? Ou perguntando onde está a porra da calcinha dela? Ela está mesmo nesse vestido sem calcinha?

A levo para um corredor vazio no andar de baixo. Seguro os ombros dela e a coloco contra a parede. Eu acho que estou com certa raiva agora. Primeiro ela estava se esfregando no Axel e depois foi se jogar no Roman? Que foi? Ela decidiu que iria dar para os meus amigos agora? Porque não fazem logo a porra de um ménage?

Ouço a risada dela, a encaro a raiva se instalando. — Do que você está rindo e que porra você pensa que está fazendo?

A imagem de bêbada some do rosto dela.

— Eu me pergunto qual de nós tem mais o controle, qual de nós joga melhor. — ela brinca — Porque eu acho que você acreditaria se eu dissesse que acabei de ser baleada.

Dou um soco na parede. A dor se acumula no meu punho.

— Está se divertindo bastante não está? Decidiu fingir que está bêbada? — eu pergunto.

— Me divertindo eu estou sim e eu acho que você não iria deixar seus amigos se eu pedisse por favor. — ela diz.

Ela está certa talvez, porque eu a seguiria? Se já deixamos claro que não significamos nada fora daquele apartamento.

— Espero que também estivesse brincando sobre a parte do sem calcinha. — aviso.

Isso é a porra de uma festa, ela não pode andar por aí com a boceta de fora.

Ela bate no meu peito.

— Essa era a única verdade. — ela encara os meus olhos divertida.

O meu maxilar trava. Olho para baixo vendo o tecido de renda entre a mão dela e o meu peito.

— Essa é a porra da calcinha que você estava usando. — rosno.

— Não é mas. — ela diz me dando a calcinha.

Aperto no meu punho. Ela está jogando baixo e eu estou ficando cego.

— Alguém tirou e não fui eu. — ela sussurra.

Inspiro de um longo trago. Seguro o pescoço dela na minha mão a puxando para mim. Isso é algum teste a minha fé? A respiração dela está na palma das minhas mão e ela tem a porra de um sorriso estúpido no rosto depois de ter acabado de me dizer que alguém tirou a calcinha dela.

— Você quer morrer, angel? — pergunto.

Eu nem sei porque estou irritado, mas ela é minha.

— A única coisa que eu pedi a você era para não deixar nenhuma outra pessoa tocar em você.

— Foram duas na verdade, eu estou tentando te acompanhar, mas será que perdi alguma coisa?

Eu solto ela porque estou a beira de perder o controle. Eu nunca deveria ter trazido ela aqui. Duas. Duas pessoas.

A desgraçada da desculpa é "eu estava tentando te acompanhar".

— A minha resposta foi clara em todas as vezes. — ela diz — Não, acha que vai me manter na coleira enquanto você vive a porra da sua bela vida?

A quatro horas essa garota estava chupando o meu pau e me deixando louco, agora ela está aqui me falando que ficou com outras pessoas e está me deixando mais louco ainda.

Eu quero matá-los.

— Sabe que eu os mataria. — eu digo.

— Boa sorte tentando matar a Vanessa. — ela diz.

Bad boys - AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora