Vocês acreditam se eu disser que tinha postado o capítulo no lugar errado?
Kaylee Roy
— O que é isso? — eu seguro a chave que está pendurada em uma corrente no meu pescoço.
— Como eu vou saber? — o Aspen pergunta.
— Você sequer sabia o que estava me dando? — eu pergunto.
— Recebi selado. — ele diz — Ele não queria que eu dissesse nada, disse que se você fosse esperta perceberia sozinha.
— Sim. — eu digo — Eu percebi.
Viro e vou embora.
Estou cansada de jogos da treta, já me basta o Ryan. Isso tem sido cansativo. Caras ferram tudo e depois as garotas têm que arrumar.
(....)
Repouso o corpo na cadeira do estúdio de tatuagens.
— Veio sozinha dessa vez. — diz o tatuador que dá última vez só abriu a boca para perguntar como eu queria a tatuagem fala.
— Bem sozinha. — eu digo olhando o teto — A maioria de nós acaba em um caixão sozinho, então que mal tem?
Eu detesto estar na merda, porque faz parecer que tudo a minha volta é um grande merda da porra.
— Nenhum. — ele começa a tatuar — Só achei que o seu namorado não ficasse à vontade com você aqui sozinha pelo jeito que ele ficou aqui o dia todo.
Solto uma casquinha. — Namorado? Nossa. Eu não tenho namorado e nem estou procurando um, aquele era o meu meio-irmão, cumprindo a função.
— Bom, ele deve se importar muito com você.
— Sei lá. — digo olhando para cima — As intenções das pessoas geralmente nunca são verdadeiras.
E lá vou eu a caminho me abrir novamente com um cara aleatório na hora errada. Não é uma surpresa e nem uma novidade para ninguém.
— As pessoas costumam mesmo surpreender. — ele diz — Você por exemplo, quem olharia para um rosto bonito desses e pensaria em tantas cicatrizes?
Solto uma casquinha. — Eu faço o teatro direito, mas cara, essas são só as cicatrizes dos braços.
— O que raios você fez? — ele quase ri intrigado.
— Vai acabar me fazendo contar umas histórias bem questionáveis sobre escolhas de vida. — eu digo.
Eu com certeza tenho uma lista bem grande de escolhas questionáveis e arrependimentos. No topo delas está conhecer o Ryan e logo a seguir ter deixado meus amigos morrerem. Porra. Essa merda ainda dói como uma lâmina afiada sendo enfiada no meio do meu peito, perfurando minha pele pouco se fodendo para se vou sangrar, gritar, chorar ou se vai doer.
— Eu aposto que eu ganho nesse round, eu pedi uma garota em casamento no ensino médio uma vez. — ele diz.
Eu rio. — Ainda não chegou lá, mas tenta apanhar essa, fui baleada por um cara no teto de um prédio no meio da noite e quase fui jogada do teto por ele depois de apontar uma arma para ele.
— Você por acaso é do fbi? — ele pergunta com um pequeno sorriso — Mas nossa, como você foi parar nisso?
— Era uma missão, mas eu não sou do fbi. — eu digo — E o que quer que eu tenha sido não sou mais.
— Uma vez eu me casei com o noivo da minha mãe. — eu diz — durou dois anos e daí eu o deixei porque estava aborrecido.
— Você é louco. — eu digo — Todos os seus problemas são relacionados com casamento?
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Bad boys - Alvorecer
ActionVersão 1 "Me mate me destrua, faça o que quiser mas eu não me ajoelho para ninguém." Kaylee Roy, filha de um criminoso, irmã do chefe da gangue Las Serpentes, foi torturada e colocada em abstinência da própria gangue. Era suposto ser a segunda no co...