Bad boys - Alvorecer

Cap 30 - Nunca me vergarei

Melissa Garcia

Uma semana atrás

Garantir que a Kaylee saia viva é um ponto, talvez nem tão fácil mas possível, mas isso não é um plano.

Carrego as armas que estavam no carro enquanto ele dirige pisando no acelerador como um louco. Vejo os outros carros começarem a surgir. Engulo em seco, será que é agora que essa coisa toda vai sair do controle.

— Ela vai ficar bem. — eu digo.

— Não sabemos. — ele diz.

— Ela é a Kaylee Roy, quem é que ela ainda não derrotou? — eu pergunto.

— O RJ. — ele responde — E ele está lá.

— Tenho a certeza que ela da conta dele se for preciso. — eu digo.

Não eu não tenho certeza, mas eu preciso colocar um pouco de bom senso na cabeça dele antes que nos mate aos dois ou pior, faça todos morrerem em um banho de sangue pela irmã dele e eu sei que ele faria.

Ele entra no estacionamento da escola e para na entrada.

Eu seguro a porta para abrir mas ele me segura.

— O que foi? — pergunto.

— Não sabemos o que está acontecendo lá dentro, se a armadilhas, eles provavelmente nos viram chegar, ela pode estar em perigo. — ele diz — Vou ligar para o Ryan, tentar falar com ele.

Ele tira o celular do bolso.

— Sem sinal. — ele diz e bate no volante.

Ele pega um auquitoque que fica no carro e liga.

— Atenção a todos, vamos entrar, não matem ninguém, os segurem, podem ser usados como moeda de troca se a Kaylee não estiver bem. — ele diz e termina.

— Entendido. — eles vão respondendo.

Olho para os lados, cerca de quinze carros.

Ele abre a porta e eu abro a minha. Seguro um fuzil nas mãos e ele numa a mini uzi, mas temos mais armas nas roupas. Um dos homens dele vai até a entrada e empurra as portas, seguimos entrando, o cheiro de sangue está pelo lugar. Olho de um lado para o outro vendo sangue, coisas feias aconteceram aqui.

— Ela fez isso? — ouço a voz do Noah.

— Esse sangue pode ser dela. — diz o Aspen mas todos duvidamos disso.

Ele faz sinal para que algumas pessoas vão ver alguns corredores.

Se tudo isso fosse dela iria querer dizer que ela foi baleada, esfaqueada, espancada e bom, esse lugar é grande demais para tudo ter acontecido aqui.

— Se espalhem, ninguém anda sozinho. — diz o Aspen — MG, LL vocês vêm comigo, ND verifica os banheiros ela pode estar es...

Ele para de falar quando ouvimos o som de uma luta.

— Vão verificar!

Ele acena e vamos na direção de outro corredor. Vejo as escadas rastro de sangue indo para cima.

— As. — eu chamo e aponto com a cabeça.

— Foram para cima, o sangue está fresco. — a Lilian diz.

Começamos subir mas paramos antes de chegar ao topo, tem um rapaz sentado no topo das escadas. Axel.

Ele da um pequeno sorriso.

— E nos encontramos de novo. — ele diz preguiçosamente — Não vão encontrar a garota.

Ele esfrega o maxilar.