Kaylee Roy
Se a pergunta for como anda o meu ódio pelo Ryan eu vou ter orgulho em dizer intacto, bom quase sempre intacto.
Nós tivemos a ousadia de repetir o que fizemos no dia do Colombo outras quatro vezes nas últimas três semana. E pensar que faz um mês desde que eu estou fora da gangue. A minha vida não tem sido a mesma, até o Noah parece ter me excluído.
— Feliz Halloween. — eu digo para o meu pai.
— A muito tempo que eu não gosto desse dia. — ele diz — Feliz aniversário filha.
— Obrigada, apesar de você ter acabado de dizer que não gosta desse dia. — eu digo.
— Encontrou a sua paz fora da gangue? — ele pergunta.
— Não, em vez disso encontrei uma vontade de matar o seu filho também. — digo emburrada — Mas ele fez o que foi preciso, droga eu nem posso culpa-lo.
— Como está sendo morar com a sua mãe?
Ele sempre me pergunta sobre isso e um pouco dela. Eu sei que ele ainda a ama. Mais seis meses aqui e ele vai ser solto. Depois de três anos porra.
— Como eu sempre digo tem sido agradável, mas eu ainda voltaria para a minha vida antiga. — eu digo.
— Você tem mesmo uma fome por sangue. — ele diz — Você é a única que já conseguiu escapar dessa vida viva e quer voltar para ela, estou orgulhoso de como criei você.
Rio. — Está orgulhoso do seu pequeno mostro?
— Estou orgulhoso da minha borboleta. — ele diz — Você vai fazer coisas grandes.
Dou um pequeno sorriso para ele. Espero mesmo fazer coisas grandes.
— E como anda aquele seu problema? — pergunta ele.
— Estou tentando viver sem ficar obcecada com isso. — eu digo — Os Le Blanc não valem isso.
É anunciado que o tempo acabou.
— Você vai receber o meu presente. — ele diz.
— Isso eu quero ver. — digo antes de levantar — Te amo pai.
— Também te amo borboleta.
Vou para fora, quando chego ao estacionamento vejo um cara fumando. O reconheço conforme me aproximo do meu carro.
— Sabia que é proibido fumar em um estabelecimento público? — eu pergunto.
Ele solta uma casquinha. — Falou a assassina, quer um pouquinho? Qualquer coisa a prisão é já aí.
— Eu aceito. — eu digo.
O Axel passa o cigarro dele para mim. Puxo de um longo trago.
— Feliz aniversário. — ele diz.
Solto o fumo. — Como você sabe?
— Eu sei de tudo, princesa. — ele diz.
— Vanessa. — concluo e ele ri.
— É bem vinda na minha festa se não for tentar matar ninguém.
Reviro os olhos.
— Eu diria que não gosto e nem confio em você, mas isso é feio de se fazer no dia de anos de alguém. — ele passa por mim.
— Quanta consideração.
— Agora é hora da minha visita, cuida para não pegarem você com isso.
Ele some em direção a entrada. Bom pelo menos eu não estou sendo perseguida, ele veio visitar alguém.
Abro a porta do meu carro e entro nele. Dou partida em direção a praia, ainda é cedo eu posso aproveitar certo?
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Bad boys - Alvorecer
ActionVersão 1 "Me mate me destrua, faça o que quiser mas eu não me ajoelho para ninguém." Kaylee Roy, filha de um criminoso, irmã do chefe da gangue Las Serpentes, foi torturada e colocada em abstinência da própria gangue. Era suposto ser a segunda no co...