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Duas semanas sendo vigiada por todos da casa, me sentia observada a todo momento.

Sn: Esse povo está parecendo espírito obsessor... Agarram no cangote da gente e não soltam...

Hanma: Se alguém fosse menos teimosa, talvez não estaríamos assim.

Kisaki: Se uma certa pessoa não tentasse queimar o mundo...

Kaku: Colocar fogo na cozinha...

Ran: Sair correndo pela casa...

Rindou: Escapar para o perigo.

Sn: Amigos ou inimigos, eis a questão...

Izana: Vamos, você tem que passar no médico.

Sn: Dobro e passo para o próximo. - Falei sorrindo para ele.

Mãe: Ah, você vai! Nem que eu tenha que mandar eles te amarrem.

Sn: Credo, até tu! Sangue do meu sangue, com esse tipo de crocodilagem? Não dá mais para confiar em ninguém. - Ela começou a ir.

Mãe: Podem pegar.

Sn: Pegar o que? Mãe? Mãe? Pegar o que? - Hanma me colocou no ombro como um saco de batatas. - Eu vou me lembrar disso, dona Saiori! Quando falam que a facada vem de quem você menos espera é verdade! Fui apunhalada pela minha própria mãe!

Ganhei um tapa na bunda.

Hanma: Sossega.

Sn: Eu conheço os meus direitos! Ninguém mandou eu me calar! Você tem que falar que tenho o direito de permanecer calada!

Ran: O direito você tem, só não tem essa capacidade mesmo.

Fiz uma cara tão indignada para ele que riu da situação. Fui colocada no carro e Kisaki dirigiu até o hospital.

O médico falou que estava ótima, ainda tinha que tomar alguns remédios, mas já podia voltar à minha rotina normal.

Quando voltamos para casa, Hanma e Kisaki me mudaram de quarto; vamos dividir um quarto.

Mãe: Sem barulho, viu. - Olhamos para ela com as sobrancelhas levantadas. - Tanto eu quanto os meninos gostamos de dormir.

Quando entendemos, olhamos chocados para ela. Kisaki, coitado, parecia um tomate de tão vermelho que ficou.

Ran e Rindou engasgaram com a água, e Kakucho estava boquiaberto, assim como Shion e Mochi.

Izana: Vou fingir que nunca ouvi nada... tia, a senhora faz aquele bolo de novo?

Izana e os meninos começaram a chamar ela de tia desde o momento que saí do hospital.

Mãe: Faço, vamos lá para a cozinha me ajudar. - Os dois foram, e logo Kakucho foi atrás.

Ran: Uma hora sua mãe mata alguém por ataque cardíaco...

Shion: Ainda bem que ela é enfermeira...

Rimos, e eles nos ajudaram a terminar de mover as coisas.

Quando foi por volta das cinco e meia da tarde, Hanma e Kisaki falaram para me arrumar, porque todos da casa iam jantar em um lugar especial hoje.

E como envolvia comigo, fui toda pimponha me arrumar.

Tomei um banho, lavei o cabelo, quando sai do banheiro tinha um vestido lindo branco perolado junto a alguns acessórios em cima da cama.

Sn: Que lindo. - Olhando o vestido mais de perto havia um bilhete. - Temos certeza que esse vestido ficará perfeito em você, cada detalhe dele foi pensado para você, meu amor. Assinado Hanma e Kisaki.

Sorri boba, arrumei meu cabelo e me troquei; só coloquei uma calcinha branca de renda, o vestido tem bojo então não me preocupo.

Fiz uma maquiagem leve para ficar em harmonia com o vestido. Me olhando no espelho, ele realmente foi feito para mim.

Seu caimento ficava belíssimo em meu corpo, os acessórios combinavam perfeitamente. O salto belo e delicado.

Ao terminar, saí do quarto descendo lentamente a escadaria, vendo todos me esperando.

Mãe: Você está linda, meu amor.

Kisaki e Hanma me ajudaram a descer os últimos degraus.

Hanma/Kisaki: Você está perfeita, meu amor.

Sorri para eles.

Sn: Vamos?

Eles assentiram, e fomos para o restaurante.


Beijos. Até o próximo capítulo ✨

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