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O caminho foi marcado por completo silêncio; ninguém preferia uma única palavra, e não sabia se isso era bom ou ruim.

Izana: Sn Campos, 20 anos, brasileira, do estado do Espírito Santo, mora no Japão há 8 anos, perdeu o pai em um acidente de carro, é líder da gangue Gárgula, está cursando gastronomia e ajuda sua mãe com as despesas da casa dando aula de jujitsu em uma academia perto de sua residência. É faixa preta em karatê e taekwondo, luta desde os cinco anos de idade por influência de seu falecido pai, que era capoeirista. É habilidosa com armas de grande e pequeno porte, tem uma pontaria invejável e é ótima com cartas. Já limpou alguns cassinos clandestinos com suas habilidades em jogos de azar. Possui um gato chamado Pudim, e seu tipo sanguíneo é A+. ...Esqueci alguma coisa? - Ele me olha com um rosto inocente.

Sn: Fiquem longe de mim... Vocês têm coragem de ficar perto dele? Ele vai clonar os cartões de vocês... Tomem cuidado. - Falo, olhando-o com olhos arregalados. Ele parece saber mais da minha vida do que eu...

Escutei risadas e pude ver que era Kisaki, deixando todos boquiabertos.

Hanma: Gente... Ele sorriu para alguém...

Ran: Esse mongolóide rir para alguma coisa é um milagre...

Todos estavam surpresos.

Kisaki: Também sou humano, sabiam?

Sn: Ah, jurei que era um avatar. - Falo irônica e ele ri baixinho, olhando para mim.

O carro parou e finalmente descemos. E, caramba, era um mausoléu bem legal; uma casa antiga japonesa. Não sou historiadora, mas aqui sim era uma relíquia.

Fui guiada para o interior e tudo estava em tonalidades de vermelho.

Sn: Além de tudo, é obcecado por vermelho... - Falo, observando tudo.

Izana: Vermelho é uma cor digna de um rei. - Arqueio uma sobrancelha e dou uma risadinha. - Bem, não gostei da atitude dos meus irmãos. Peço desculpas por eles.

Sn: De boa, quem me devia respeito era o Ken. Se ele quis fazer isso, problema dele. A boêmia e as madrugadas estão me aguardando. - Falo divertida.

Ran: Gostei de você, além de bonita e bem divertida.

Sn: Claro que sou divertida, Zé das trancinhas. - Me jogo em um dos sofás e vejo ele fazer uma careta enquanto os outros seguravam a risada. - Fala pra mim, Izana, não me trouxe aqui só por causa dos teus irmãos, desenrola a fita.

Kisaki arruma os óculos, Hanma, assim como a maioria dos meninos, me olha divertido; Izana tem uma cara de paisagem.

Izana: É óbvio, você chutou o Mikey da posição de melhor amigo, expulsou a Toman como gangue amiga, e a Tenjiku vai tapar o buraco do seu coraçãozinho, e eu ocupo a vaga de melhor amigo. - Olho incrédula, ele é doido mesmo. - Claro, para fechar o pacote, o Kakucho também vai ser seu melhor amigo.

Sn: Não vai demorar para colocar um dos caras como meu namorado desse jeito. - Falo irônica.

Izana: Boa ideia. Dos deles, o mais provável de não te trair é o Rindou... Ou o Kisaki.

Foi legal ver as caras incrédulas dos outros junto aos rostos orgulhosos do Rindou e Kisaki.

Sn: Deles, eu prefiro o Hanma ou o Ran. Eles têm cara de tralha, e isso me encanta.

O sorriso que eles esboçaram foi impagável.

Hanma: Exatamente, por essa mulher, eu até lato.

Ran: Me submeto a virar um pet.

Dou risada.

Sn: Já que não posso estudar, o que tem de bom para comer aqui?

Kakucho: Tem pizza de ontem, você se importa?

Sn: De maneira alguma.

Meus olhos se encontram com os de Kisaki, e por algum motivo, é uma sensação boa manter contato visual com ele. Olhando bem, ele até é bonitinho. Se tirar os óculos, ele fica melhor.

Olho para Hanma e me dá uma vontade de espatifar o cabelo dele. Ele tem cara de quem fica mais gostoso com o cabelo bagunçado.

Beijos! Até o próximo capítulo.

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