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Nossa lua de mel oficialmente começou quando desembarcamos em solo brasileiro.

Sn: Vila Velha, estou em casa!

Hanma: Rapaz, que lugar lindo.

Kisaki: Realmente.

Fomos para o hotel já que chegamos à noite. Amanhã vou levar eles para conhecer as praias e lugares incríveis da cidade.

Também quero ir ao Rio e São Paulo.

Chegamos, fizemos o check-in e fomos para o quarto dormir. A recepcionista ficou se jogando para Hanma, mas se ela continuar assim, vai ver só.

Tomamos um banho e fomos dormir. Nada que uma boa noite de sono não resolvesse. Tomamos um delicioso café da manhã e subimos para colocar uma roupa mais fresca.

Como íamos para a praia, coloquei um biquíni, um shorts e uma camisa do Hanma por cima.

Hanma: Que mulher, meus amigos!

Kisaki: Ainda bem que somos casados com ela.

Sn: Para, assim eu fico tímida. – Falo colocando as mãos no rosto, me escondendo.

Hanma me puxou para um beijo e Kisaki beijou meu pescoço.

Sn: Vamos para a praia antes que a gente não saia do quarto…

Eles deram um riso anasalado. Fomos para a praia. Estava um dia lindo, poucas pessoas no mar pela hora, mesmo assim ainda havia muitos adolescentes e jovens adultos como a gente.

Arrumei minha canga e Hanma e Kisaki tiraram suas camisas. As engraçadinhas começaram a se mostrar para eles e eu só arqueei uma sobrancelha, vendo eles rirem.

Kisaki: Elas estão parecendo umas lagartixas… – Ele fala em japonês, rindo muito.

Sn: É que está na hora dos calangos tomarem sol, por isso estão assim! – Falo em português, quase gritando para eles escutarem mesmo.

Hanma: Meus Deus… calma, amor.

Ele me beijou e eu claramente retribuí. Quando nos separamos, elas estavam com expressões raivosas.

Estendi uma toalha e entreguei o protetor solar para Kisaki passar em mim.

Agora elas morrem.

Me deitei e eles se sentaram, cada um de um lado, olhando o mar. Aos poucos, a praia foi lotando.

Sn: Vamos para o mar?

Hanma: Só se for agora.

Kisaki: A água parece estar gelada…

Sn: Que nada, as águas estão mornas a essa hora do dia.

Relutante, ele se levantou. Quando íamos passando, por um milagre consegui dominar a bola no peito e devolvi para os rapazes que jogavam.

Hanma: Brasileiros vêm com essa função instalada?

Sn: É de fábrica.

Eles riram e fomos para o mar.

Kisaki: As praias do Brasil são quentes.

Sn: Eu falei. Aqui, o nosso clima é tropical, então é "melhor" que o Japão no quesito praias.

Hanma: Muito melhor… – Ele se aproximou para sussurrar em meu ouvido. – Principalmente por ver você com esse biquíni…

Kisaki: Sim… acho que já está bom de praia, né? Quero muito aproveitar no nosso quarto…

Ambos estavam me comendo com os olhos.

Nossa lua de mel estava sendo incrível. Levei-os para muitos lugares dos quais sentia saudades. Uma pena que foram só duas semanas, queria ficar mais tempo.

Quando voltamos para o Japão, nossas rotinas começaram a voltar aos poucos.

A primeira semana no Japão foi de readaptação. Alguns enjoos, acho que comi alguma coisa que não me fez bem…

Sn: Nossa, eu não consigo mais olhar para atum…

Senju: Oxi? Mas não é você quem ama atum?

Sn: Não sei, acho que ele é o motivo dos meus enjoos.

Yuzuha: É, talvez. O Hakkai estava morrendo ontem também e era por causa do atum.

Após nossa conversa, meu dia seguiu normalmente até chegar em casa e ter que correr para vomitar. Nem dei oi para os meninos, que me olharam sem entender.

Quando comecei a vomitar, senti Hanma segurando meus cabelos e ouvi, mais ou menos, Kisaki falando que ia pegar um remédio para ânsia.

Hanma: Pronto… está tudo bem… estamos aqui… – Ele acariciava minhas costas enquanto eu terminava de vomitar.

Me levantei, abaixei a tampa, dei a descarga e fui para a pia enxaguar a boca.

Enxaguei e Kisaki me estendeu o remédio e a água. Antes que conseguisse pegar, voltei a me abaixar para vomitar.

Kisaki: Vou pegar as coisas e vamos para o hospital.

Hanma: Ok.

Hanma estava me ajudando enquanto Kisaki organizava as coisas para irmos para o hospital.

Kisaki foi comigo no banco de trás, eu estava deitada em sua perna enquanto ele acariciava meus cabelos.

Kisaki: O que foi, meu amor… me conta o que está sentindo… hmmm?

Sn: Eu estou com esses enjoos desde nossa chegada do Brasil…

Hanma: E só agora nos conta, amor! Poxa, podíamos ter vindo antes, assim você não estaria passando mal, meu bem. – Ele fala bravo, mas dava para sentir a preocupação em sua voz.

Sn: Nunca mais como atum…

Eles negaram com a cabeça e riram baixinho.

Beijos. Até o próximo capítulo ✨ Últimos capítulos🥹

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