ALERTA DE GATILHO
TEMÁTICAS SENSÍVEIS - MATERNIDADE, PROSTITUIÇÃO E SUICÍDIO
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A expressão de Karin era de tristeza profunda. Sentada olhando para a janela com a criança em seu colo chorando sem parar. Os olhos da mulher pareciam que a vida havia os deixado a muito tempo. A ruiva era um pouco mais jovem que Yuki, mas sua aparência era bem mais velha. Pálida, abatida, com olheiras profundas, muito magra.
Yuki entrou devagar no quarto e era como se não tivesse mais ninguém ali. A criança em seu colo ainda chorava. A cacheada parou diante de Karin e era como se ela nem estivesse ali.
— Karin? — Ela chamou a mulher outra vez. O olhar sem vida se virou para Yuki e o castanho avermelhado parecia um poço sem fundo. — O bebê... está chorando...
Ela virou o olhar para o pequeno ainda sem muita expressão e disse com a voz rouca. — É a cara dele. Do pai dela. Eu estou esperando ele me buscar. Quando ele vir que tenho uma filha dele, ele deve me perdoar.
— Ele quem, Karin?
— Príncipe Sasuke. Olha para ela, é igualzinha a ele.
Yuki notou mesmo a semelhança. Tinha os mesmos traços, o mesmo cabelo, até os olhos eram iguais. E considerando que Karin era concubina de Sasuke, ela era mesmo filha dele.
— Lembra de mim, Karin?
— A favorita do Imperador? Pensei que estivesse morta. Vai ver está mesmo e eu tô vendo coisas. Ou todas estamos mortas na verdade.
Era notório que a sanidade mental da cortesã não estava das melhores. Dizendo frases aleatórias, cantarolando músicas e olhando para a janela sem parar. — A menina, não está com fome? Está chorando. Ou com a fralda suja?
— Não sei não...
— Eu posso... ajudar você? Eu tenho que limpar o seu quarto mesmo. Talvez eu possa te ajudar.
— Me... ajudar?
— Sim. — Yuki se aproximou e ergueu os braços para pegar a bebê. A mulher meio receosa entregou a menina. — Qual o nome dela?
— Sarada.
— Nome bonito. Eu acho. — Yuki notou a criança magra, suja e parecia mesmo com fome. Ela levou a criança, deu um banho nela, procurou roupas no meio da enorme bagunça de Karin que ainda mantinha-se no mesmo lugar. Encontrou a mamadeira, foi até a cozinha e preparou algo para a criança.
Yuki deu a mamadeira para a menina e sentiu uma emoção tomar conta de seu corpo. Era assim a sensação de ser mãe? Ela depois balançou a criança deitada em seu ombro cantarolando música que sua mãe cantava para ela.
— Está segurando ela errado. — A voz de Mei fez Yuki soltar um suspiro cansado.
— Não tem nada melhor para fazer não? — Yuki perguntou sem olhar para a cortesã.
— A casa só abre mais tarde.
— Como você veio parar aqui? — Yuki perguntou encarando a ruiva.
— Você ainda tem a coragem de perguntar? — Mei disse cruzando os braços e franzindo a sobrancelha.
— O quê? Sou obrigada a saber por acaso?
— Sua cínica. Vai dizer que ninguém te contou? Aliás eu podia jurar que você estava morta. Não. Eu desejei isso.
— Ah, que gentil da sua parte.
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A Concubina mais amada do Príncipe Itachi
Fanfiction[NÃO RECOMENDADA PARA MENORES DE 18 ANOS] Numa era antiga onde o Imperador Madara comandava com mãos de ferro, uma jovem da nobreza vê sua vida se transformar ao ser entregue ao Príncipe Itachi como pagamento de uma dívida. Porém, dentro dos portões...