18 - Olhar vermelho em Fúria

271 26 3
                                    

CONTÉM TEMÁTICAS SENSÍVEIS e CENAS IMPRÓPRIAS PARA MENORES DE 18 ANOS


O sol começou a invadir o escritório do Imperador. Sozinho, sentado com os cotovelos sobre a mesa ele olhava atentamente a lista de nomes entregues a ele no dia anterior. Já haviam se passado mais de uma semana sem notícias dos sequestradores.

O olhar do homem brilhava num vermelho vivo quando refletido pelo sol. As olheiras estampavam seu cansaço e as inúmeras noites sem dormir. Mas ele não descansaria. Não importava quanto tempo passasse. Ele iria atrás dos inimigos nem que fosse no inferno, moveria o mundo inteiro atrás de Yuki.

Kabuto abre a porta do escritório do novo Imperador em silêncio e deposita sobre a mesa uma xícara de chá. Ele olhou para seu regente e depois de um longo tempo o observando ele disse.

— Meu senhor, precisa dormir. Ficar exausto dessa maneira não vai ajudar.

— Eu não posso descansar Kabuto. Não até trazer minha esposa e meu filho.

— A sala de reuniões já está pronta conforme sua solicitação, alteza.

— Irei para lá agora. Chamem todos sem exceção.

— Meu senhor, o dia mal amanheceu.

— Isso não é problema meu.

Itachi se levantou e seguiu até a saída do escritório. Seu destino seria a sala de reuniões. Kabuto estava assustado com toda aquela situação. O novo Imperador tinha o olhar frio e assustador, muito diferente do habitual. O que o deixava com muito medo.

O servo correu apressado pelos corredores do Palácio. Do lado de fora, os trabalhadores tentavam consertar o estrago da fatídica noite que deixou mais de cem soldados mortos. Uma tragédia que além de tudo matou duas concubinas do Imperador.

Na sala de guerra, rapidamente os conselheiros foram se reunindo. Um deles, o velho Sarutobi, pai do falecido marido de Kurenai que tinha um local na cadeira do conselho desde os tempos do avô de Itachi, além de Lorde Danzo e mais sete pessoas que faziam parte do conselho de guerra de Konohagakure. Além destes, o Príncipe Sasuke e a Imperatriz Viúva, Tsunade, e Mestre Jiraya que era o senhor da Guerra de Konohagakure.

Itachi adentrou o local com o olhar fixo para frente como se não visse nada diante dele. A expressão era de puro ódio. Os conselheiros se levantaram e se curvaram diante do imperador e depois voltaram aos seus lugares.

— Obrigado por virem tão cedo. — Itachi disse sentando-se à cadeira na cabeceira da mesa.

— Uma ordem do Imperador não pode ser ignorada — Danzo tinha um olhar mais frio do gelo e uma expressão dura por debaixo de um rosto bem marcado pelo tempo.

— Precisamos ver logo o que vamos fazer, já passou muito tempo e ainda estamos sem respostas. Minha esposa e minha concubina, grávida do meu filho, foram sequestradas. — Sasuke disse batendo a mão na mesa.

— Como se você desse importância para a Princesa Sakura. — Itachi disse sem rodeios.

— Ela é a minha esposa!

— Não vamos nos irritar. Temos que buscar solução. — Tsunade interrompeu a conversa dos filhos.

— Kabuto vai entregar a vocês uma lista com nomes de suspeitos. Embora pela descrição eu tenha uma suspeita de quem seja, mas não quero trabalhar com suposições e sim com fatos. — O Imperador Itachi disse olhando seriamente para o papel em mãos.

— É óbvio que são os simpatizantes dos Uzumaki! Devíamos ir até lá e matar todos eles! — Sasuke disse batendo as mãos na mesa mais uma vez.

— E correr o risco de matar as reféns? Aja com maturidade ao menos uma vez na vida! — Itachi disse alterando o tom de voz pela primeira vez, o que deixou todos ali assustados. — Agora, olhem bem esses nomes, vocês devem analisar friamente, Jiraya, Danzo e Sarutobi organizarão os exércitos e vamos atrás desses um a um. Está reunião está encerrada.

A Concubina mais amada do Príncipe ItachiOnde histórias criam vida. Descubra agora