ALERTA DE GATILHO
CONTÉM CENAS DE VIOLENCIA, VIOLÊNCIA SEXUAL, TORTURA PSICOLÓGICA
— Você entendeu?
Hinata foi despertada de seus pensamentos pela voz da Imperatriz Mãe que mantinha-se parada diante dela há quinze minutos falando sobre como seria sua vida dali em diante. Foram dois dias de tensão desde que alguém as ouviu conversando. Naquela manhã Sue não apareceu, ao invés disso a Imperatriz entrou a despertando sem qualquer aviso.
— Você entendeu? — Tsunade perguntou alterando o tom de voz.
— Sue...? Onde ela está?
— Se está falando daquela sua serva, ela não voltará. — Hinata engoliu seco ao perceber a expressão de satisfação da Imperatriz. O sorriso fino olhando com superioridade para a jovem concubina que tremia apavorada. Tsunade se aproximou da mulher e sussurrou em seu ouvido. — Achou que eu não ia descobrir? Hum? Ou você achou que a quantidade absurda de prímulas plantadas no seu jardim iam passar despercebidas aos meus olhos?
— Não sei do que está falando.
— Você sabe. E considere-se uma sortuda que esse assunto não chegará aos ouvidos do Imperador dada a sua condição. Deveria ser grata. Está carregando o filho do príncipe em seu útero. Um herdeiro do império. Se não fosse isso, sua afronta chegaria aos ouvidos do meu filho e você e sua família seriam punidos severamente.
— Eu... prefiro a morte... — Hinata disse tentando conter a raiva olhando para a imperatriz com ódio. Já não se importava com o que viria a seguir.
— Eu sei... e agora finalmente me mostra sua face verdadeira. Eu não vou mandar executar sua família, isso faria munição para você se revoltar, não sou tola como meu marido, entretanto, darei a você uma punição mais adequada.
— O que você vai fazer? — Hinata sentiu as lágrimas escorrerem em seu rosto e o desespero tomava conta de seu corpo.
Tsunade caminhou devagar até a janela e abriu as cortinas olhando para Hinata com um sorriso de vitória. Algo que deixou a concubina aterrorizada.
— Olhe... — Tsunade disse apontando para o pessegueiro que dava para ser visto do Pavilhão de Hinata.
O corpo de Sue pendurado pelo pescoço num dos galhos da árvore. A serva havia sido espancada, um dos olhos estava saltado para fora e o braço parecia ter sido moído por um objeto pesado como uma marreta. O sangue seco na região das pernas indicava que ela também havia sido violentada. O choro de Hinata ecoava alto por todo o Pavilhão e podia ser ouvido nos pavilhões vizinhos. Ino abraçava os próprios joelhos de costas para a cena aterrorizante, Tenten chorava junto com sua serva, Karin tentou sair de seu Pavilhão para ajudar Hinata, mas foi impedida pelos guardas e Temari segurava a raiva incontrolável dentro de si. Todas se compadeciam da dor de Hinata. Sue era como uma irmã para ela.
— Por que? Puna a mim! Ela não tem culpa de nada! — Hinata chorava ajoelhada no chão.
— Ela tem sim. Um atentado ao filho ainda nem nascido do príncipe. Um crime grave que foi punido com rigor. Essa aqui será sua serva, Mayu. Ela será encarregada de cuidar de você vinte e quatro horas. Até mesmo quando o príncipe vier comer você a noite. Será supervisionada para que não tente nenhuma besteira.
— Direi a ele o que você fez!
— Ele já sabe. Foram ordens dele. Afinal, era a mulher que dava chás abortivos a sua amada.
Hinata viu a mulher se afastar, do lado de fora os eunucos arrancavam o jardim de prímulas. Mayu tentou erguer a concubina do chão.
— NÃO TOQUE EM MIM!
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A Concubina mais amada do Príncipe Itachi
Fiksi Penggemar[NÃO RECOMENDADA PARA MENORES DE 18 ANOS] Numa era antiga onde o Imperador Madara comandava com mãos de ferro, uma jovem da nobreza vê sua vida se transformar ao ser entregue ao Príncipe Itachi como pagamento de uma dívida. Porém, dentro dos portões...