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"You're in the wind, i'm in the water
Nobody's son, nobody's daughters"

ACORDEI COM O SOL EM MEU ROSTO, eu havia passado a noite no quarto de Theo, ficamos boa parte da noite conversando e depois pegamos no sono

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ACORDEI COM O SOL EM MEU ROSTO, eu havia passado a noite no quarto de Theo, ficamos boa parte da noite conversando e depois pegamos no sono.

Ele ainda estava dormindo, eu fiquei uns minutos o olhando dormir, ele parecia um anjinho.

— Você tá ligada que eu estou acordado né? — Ele diz, abrindo os olhos lentamente. Eu não respondi nada, apenas virei minha cabeça pro travesseiro e senti minhas bochechas corarem.

Ele passou um braço por cima das minhas costas e me puxou pra perto dele.

— Suas coisas já estão prontas? — Ele sussurra no meu ouvido, com sua voz de recém acordado.

— Sim, já vamos voltar agora?

— Infelizmente sim, principessa. — Ele diz dando um leve beijo na minha bochecha, que logo se transformou em um beijo nos meus lábios.

Até que a porta é aberta pelo tio de Theo, eu e ele nos afastamos rapidamente e Theo se levanta rindo com o tio.

— Acho melhor descerem logo...seu pai já está querendo sair. — Noah diz saindo do quarto e fechando a porta.

— Eu juro, que você vai passar uma vergonha dessa também na minha casa. — Falo jogando um travesseiro nele.

— Até logo, papá

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Até logo, papá. — Theo diz de despedindo do pai.

— Até logo, filho. — O homem diz. — Até mais, Dalylah. Espero que visite minha casa novamente. — Ele diz me abraçando.

— Até mais, senhor Nott.

— Saiba que sempre será muito bem vinda lá! — Ele diz e logo eu e Theo adentramos em Hogwarts.

Estava tudo vazio, já que todos estavam em horário de aula agora.

Seguimos a caminho comunal da Sonserina, nossas malas já haviam sido levadas por elfos.

Adentramos não comunal e demos de cara com nossos amigos sentados, eles estavam ao redor de Thomás que segurava algo em suas mãos.

— Ainda bem que voltaram! Tem algo pra você. — Pansy diz me puxando.

Logo me sentei na grande poltrona e Thomás me entregou a caixa preta que estava em suas mãos.

— Como foi o final de semana? — Mattheo diz se aproximando de Theo, logo os dois soltam uma risada e falam algo no ouvido um do outro.

— Abre logo! — Astoria diz.

Eu abro a caixa e dou de cara com uma rosa preta, não estava murcha, muito pelo contrário, ela aparentava estar enfeitiçada para parecer tão bonita assim. Eu pego ela e acabo me espetando com um de seus espinhos.

— Merda. — Sussurro puxando o sangue.

Logo pego uma carta que estava mais embaixo na caixa, e a abro tendo visão de uma caligrafia que eu conhecia muito bem.

— Que tipo de brincadeira é essa? Quem entregou essa porra aqui? — Eu falo pra Thomás.

— Eu não sei! Uma menina da corvinal disse que deixaram lá, e que estava com seu nome no embrulho.

— De quem é a carta? — Malfoy diz.

Eu fecho minha cara imediatamente, e começo a tremer sem conseguir parar.

— Dalylah? De quem é a porra da carta? — Theodore fala se aproximando.

" ִֶָ Lylinha.
Sei que atualmente eu devo ser a última pessoa que você deseja ter contato na sua vida, porém eu imagino que você deve sentir minha falta o tanto quanto sinto a sua.
Saiba que fugir de você e da nossa família foi uma das decisões mais difíceis que eu enfrentei na minha vida, mas foi necessário.
Eu espero que você esteja bem, e espero que você responda essa carta que enviei sabendo que sua reação não seria das melhores, mas precisa ser.
Somos irmãos, e precisamos manter contato, espero que ainda me ame como eu te amo, pequena.
Saiba que no futuro eu te explicarei muito bem o porque de tudo isso.
Saudades, Donvert.

Dɞ"

— Meu irmão . — Respondo.

— Como? — Thomas diz puxando a carta da minha mão.

— Me devolva! É para mim, não para você! — Digo a pegando de volta.

— O que ele quer? Ele quer dinheiro? — Ele diz. — Dalylah, não acredite no que ele diz.

— Ele não quer nada, ele só pediu pra que eu respondesse a carta, ele quer saber como eu estou, só isso. — Digo.

— Ele não estava desaparecido? — Pansy diz.

— É, ele estava né? Vai ver encontraram ele. — Malfoy diz, para amenizar a situação e esconder a verdade que ele sabia bem.

— Vocês não tem aula agora? — Theodore diz. — Eu vou subir com Dalylah e a ajudar a guardar as coisas, nas aulas da tarde a gente aparece. — Ele diz me puxando e subindo até o meu quarto comigo.

— Obrigada, Theo.

— Nada. O que seu irmão quer?

— Nada, ele só pediu uma resposta da carta. Isso é muito estranho..

— Principessa, eu preciso que você me conte a verdade, lembra? Nada de mentiras...Você sabe o que aconteceu com seu irmão?

— Sei.

— E você quer me contar?

— Quero, mas prometa que não vai tentar mudar minha cabeça?

— Eu prometo. — Theo diz, e eu começo a desabafar toda a verdade.

𝐂𝐇𝐎𝐎𝐒𝐄 𝐌𝐄 | 𝑇ℎ𝑒𝑜𝑑𝑜𝑟𝑒 𝑁𝑜𝑡𝑡Onde histórias criam vida. Descubra agora