"Yeah, my boyfriend's pretty and cool But he's not as cool as me"
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ERA CEDO, meus amigos dormiram na minha casa já que só voltaríamos a ter aula na terça.
Estávamos todos na parte fora da casa tomando café no jardim, os adultos já haviam tomado e minha família já tinha ido embora.
— Noite animada, né? — Pansy sorri travessa pra mim.
— Mesmo? Achei bem tranquila....— Thomás diz debochando.
— Claro, não foi você que teve o sono atrapalhado na madrugada. — Malfoy diz.
— É foda né gente. — Theodore diz enquanto tomava um suco verde, como ele conseguia tomar aquilo.
— Senhorita Deschamps, chegou isso pra você. — A elfa me diz entregando um pacote preto meio vazio.
— Obrigada. — Respondo singela, pegando o pacote e o abrindo no meu colo.
Quando abri, me deparei com uma carta grande e com uma rosa preta dentro, mesma coisa da outra vez.
— Deve ser do seu irmão de novo, não pegue na rosa. — Theodore diz tirando o saco da minha mão.
Eu abri a carta e comecei a ler só pra mim, essa carta diferente de todas as outras estava mal escrita, a pessoa não teve nenhum esforço para a deixar pelo menos bonita.
"Olá, Dalylah. Não sei se ainda se lembra de mim, sou o homem que te levou até seu irmão. Seu irmão está a dois dias desaparecido, não temos nenhuma notícia dele. Ele alegou que iria até Hogwarts te visitar e ver como você estava, e foi a última vez que vimos ele por aqui. Eu não sei se ele realmente chegou a ir até sua escola te ver ou algo do tipo, se ele falou alguma coisa com você, me responda por favor. Precisamos dele."
— E então, o que ele quer? — Theodore diz.
— Não é meu irmão, é o Jack.
— Jack? O que ele quer com você?
— Meu irmão está sumido a dois dias e ele queria saber se sei de algo...eu vou no meu quarto rapidinho ver se ele passou por aqui, já volto.
— Vou com você. — Pansy diz.
— Não, não precisa...— Digo enquanto me levantava e ia correndo em direção ao meu quarto, subi as escadas rapidamente e adentrei no mesmo fechando a porta.
Me sentei na escrivaninha e me concentrei em encontrar meu irmão. Nada. Era um vazio e um silêncio. Meu irmão estava bloqueando minha entrada em sua mente, e eu precisava saber o porque. Após alguns minutos de tentativa consegui ter uma visão, turva mas vi algo pelo menos. Era uma casa, estava tudo escuro e ele estava sentado em uma mesa grande, mas não havia mais ninguém ali com ele, somente ele.... Eu conseguia sentir o seu coração acelerar e sua respiração forte, de repente uma porta se abre e uma luz branca forte aparece.
— Dalylah, o que está fazendo?
— Merda, Thomas! Não entre no meu quarto sem bater na porta nunca mais. — Grito assustava.
— Estava entrando na mente de alguém...eu conheço a cara que você faz como ninguém, não se esqueça que fui ensinado também.
— Eu precisava ver onde Donvert estava.
— Conseguiu ver alguma coisa?
— Sim, era uma cara escura, sombria....
— Você não disse que a casa deles era assim?
— Sim, mas essa era diferente, e ele estava com medo, algo não estava normal.
— Como sabe que ele estava com medo? Não tem como sentir a emoção de ninguém entrando na mente...
— Essa parte não foi porque entrei na mente dele, talvez a conexão de irmãos.
— Prima, acho que estava na hora de contar aos seus pais o que você sabe.
— Não, nunca....E se você contar, eu juro que vai desejar nunca ter descoberto a verdade. — Digo séria, ele apenas me encara e sai do quarto sem dizer nada, me encarando como sempre fazia.
— "Ajuda" — Escuto isso ecoar na minha mente e sinto minha respiração pesar, corro pro meu closet e coloco uma calca, um casaco e uma bota.
Pego minha capa e minha varinha, abro a porta e desço as escadas correndo.
— Filha, onde vai? — Escuto minha mãe dizer.
— Encontrar com Amélia mãe, último dia dela na cidade! — Minto, descaradamente.
Vou correndo pela porta de trás da casa e me concentro em como iria sair daqui. Vou até a estufa da casa e pego pó de flúor, entro na lareira.
— Hogwarts. — Digo, e logo sinto meu estômago revirar fortemente.
Sinto o clima mudar e quando abro meus olhos já estava na escola de novo, começo a andar pelos corredores rapidamente e sem pensar muito, até que encontro quem eu precisava conversar.
