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THEO ME ENCARAVA COM SEUS OLHOS QUE ME PRENDIAM COMO UM IMÃ, e com um olhar de quem suplicasse para que eu desse uma resposta logo. Eu solto um sorriso animado.
— Sim! É claro que sim! — Digo, e Theodore suspira aliviado.
Ele se levanta e eu o puxo para um beijo apaixonado e lento, ele se separa e sorri me olhando, logo colocando a aliança em meu dedo e eu colocando a aliança no dedo dele. Ele me puxa novamente para outro beijo e passa seus braços pelo meu corpo, ficamos alguns segundos assim e eu o olho novamente o encarando e segurando seu rosto com minhas mãos.
— Eu te amo, Theodore Nott.
— Eu te amo, Dalylah Deschamps. — Ele diz e sorri.
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Ficamos mais alguns momentos ali, até que descemos da torre de astronomia, estávamos no final da escada e escutamos um barulho atrás de um arbusto.
Eu e Theodore já nos ligamos do que se trata, estão rimos envergonhados e ele chama a atenção de quem quer que esteja ali.
— Podem sair, gente. — Ele diz, e logo nos deparamos com Draco, Mattheo, Pansy e Thomas saindo de trás do arbusto.
— Vocês são tão fofoqueiros assim? — Digo.
— Eu falei pra não virmos, eles insistiram! — Mattheo diz.
— Mentiroso! Você que deu a ideia. — Pansy diz.
— Não vem jogar a culpa pra gente não seu idiota! — Draco diz.
— Jogar a culpa? Vocês toparam de primeira não finjam que não queriam! — E eles começam uma discussão que eu e Theodore assistimos de camarote.
— Gente. — Thomas diz, mas ninguém o escuta. — GENTE! — Ele grita e logo todos o olham assustados. — Ela aceitou..
— Aí caralho, quero meus 30 galeões. — Draco diz batendo no ombro do meu primo.
— Eu disse que ela iria aceitar! E não são 30 galeões pra você idiota, são 10 pra cada. — Pansy diz.
— Vocês apostaram? — Digo. — Sinceramente....
— Ah que isso, finge que Draco nunca disse nada. — Mattheo diz e eles viram as costas pra nós e voltam correndo pro castelo.
Eu e Theo rimos e começamos a andar de volta também, conversávamos sobre coisas distantes e engraçadas, até que chegamos na comunal e ele vai até a porta do meu dormitório comigo.
— Boa noite, namorada. — Ele diz.
— Boa noite, namorado. — Digo o dando um beijo. — Tem algo pra fazer amanhã?
— Não, porque?
— Vamos na minha casa comigo, terá um almoço simples e de noite o baile de máscaras...— Comento.
— Então vai me apresentar pra sua família? — Ele sorri.
— É..acho que vou. — Digo o fazendo rir, logo ele me dá um beijo enquanto passava a mão pela minha nuca.
— Nos vemos amanhã.
— Até amanhã.
Fico no meu quarto por um tempo e resolvo ir andar ao redor do lago.
Eu caminhava tranquilamente e com a mente longe, até que me deparo com Astoria sentada no chão apoiando a cabeça em uma árvore.
— Não consegue dormir, Deschamps? — Ela diz.
— Não, e você? — Digo me sentando ao lado dela.
— Também não, muitas coisas na minha mente.
— Eu também..Ast..
— Sim?
— Me desculpa pelo jeito que eu te tratei quando você falou da minha amizade com o trio de ouro. — Digo e a morena fica em completo silêncio. — Eu acabei descontando em você algo que não é sua culpa, foi mal. Eu entendo que vocês pensam mas Hermione, Harry e Rony foram simpáticos comigo desde que voltei, não é porque ando com vocês que não vou ser simpática com eles.
— Tudo bem, eu sei que me tratou dessa forma porque está irritada com minha irmã.
— Sua irmã?
— Sim, porque ela está assim com Theodore. Eu tento avisar ela mas ela é apaixonada por ele ou algo assim...é complicado.
— Eu preciso aprender a separar as coisas, você é você e sua irmã é sua irmã. — Digo soltando um riso fraco, que logo é acompanhado pela morena.
— É, isso mesmo. — Ela diz com um certo desconforto que não passa despercebido por mim.
Ficamos uns minutos em silêncio até que a morena começa a levar pra se retirar.
— Ah, Dalylah.
— Sim?
— Uma hora você terá que escolher o seu lado.
— Como?
— Terá que escolher entre nós ou eles.
— Isso é exagero, eu nem sou tão amiga deles assim.
— Mas mesmo assim, você sabe. Uma hora terá que tomar a decisão, ficar conosco ou trair sua casa e sua família. — Ela diz e eu entendo completamente o que ela estava querendo dizer, ela falava sobre ser de uma família de comensais. — Não adianta ficar em cima do muro. — Ela diz e sai andando.
Astoria estava certa, e eu sabia disso, o que me incomodava mais ainda.
Porém, e se nem sempre seguir minha família for a coisa certa a se fazer?
