𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐏𝐚𝐫𝐚𝐝𝐢𝐬𝐞 | 𝐓𝐡𝐞𝐨𝐝𝐨𝐫𝐞 𝐍𝐨𝐭𝐭

33. Cause you're just a man

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O garoto se pegou perguntando[ a Pansy e Daphne como S/N estava e onde estava. Ela o evitou completamente nos dois dias que se seguiram daquela fatídica tarde de revelações na biblioteca e, posteriormente, banheiro. As NOM's tinham se passado e ela apenas as fez e entregou ao professor Snape, se retirando da sala com calma, sem se quer olhar para alguém.

Theodore a olhou com esperança de receber algum sorriso ou mínima passada de olhos, mas nada parecia chamar a atenção dela. S/N parecia ter tomado para a inexpressão comum nos olhos de Nott. Dizem que os olhos são a janela da alma, no entanto, os olhos da garota pareciam vazios ou suas janelas estavam fechadas. Ela simplesmente saiu da sala e seguiu friamente pelo corredor, ignorando a presença de Astoria, que esperava por Daphne, e Blaise, que acabou a prova mais cedo.

O garoto procurou por ele assim que terminou a prova. Ele foi até o dormitório feminino, encontrando apenas Torrada dormindo em cima da cama de S/N, o local estava vazio da presença dela, mas o que lhe chamou atenção foi o fato de sua mala estar pronta.

- Theo, como foi a prova? - A voz de S/N ecoou pelo corredor, o que fez ele fechar a porta novamente e olhar para ela em confusão.

- Foi bem, obrigada. - Ele estava prestes a perguntar a algo quando ela o interrompeu.

- Podemos conversar? - Um arrepio passou por todo o corpo de Nott ao mesmo tempo que sua respiração puxou devagar. - Vamos para a Torre de Astronomia. - Ela disse e ele a seguiu.

O caminho foi estranho e silencioso, era para o clima estar quente a essa altura do ano, mas ainda era possível sentir a brisa gelada bater contra os rostos, o que só piorou quando chegaram ao topo.

- Está tudo bem? Vi suas malas prontas. - Theodore comenta e S/N engole o choro que insistia muito para vir ainda de costas para ele.

- É sobre isso que eu preciso falar com você. - O tom dela foi carregado de tensão, o que o deixou ainda mais sem fôlego tentando adivinhar o que poderia ser. 

- Então, diga, por favor. - Ele responde ansioso. - O que aconteceu?

- Theo, eu nunca tive motivos para desconfiar de você e, acredite em mim, isso foi difícil de imaginar, mas eu preciso perguntar por não fez muito sentindo achar que isso fosse mentira. - S/N começa e se vira para ele, que estava mais angustiado do que nunca agora. - Você conversou com Laila nos últimos meses? - Ele gelou, ficando em silêncio e apontando o olhar para o chão. - Isso certamente responde, obrigada. - S/N suspira e se vira novamente para a paisagem do local enquanto Theodore se sentou ainda dentro da torre. Ela então se vira de novo, na tentativa de confirmar de vez aquilo tudo. - Você ligou para ela? Naquele semana depois do Natal, você ligou para ela? - A atenção de Theodore foi tomada pela voz já chorosa da namorada.

- Não, ela me ligou. - S/N solta um riso forçado em ser algo tão inacreditável e Theodore prontamente se levanta na tentativa de se explicar. - Eu juro que não sei que forma ela conseguiu isso, mas ela conseguiu.

- Isso pouca importa, Theodore. - S/N diz mais alto que o normal com toda a raiva acumulada, o que forma um corte no coração de Nott ao ouvir seu nome completo vindo da boca dela. - O que mais me choca foi você ter se abrido com ela. - A garota disse em tom normal, olhando no fundo dos olhos do namorado. - Você desabafou com ela sobre Berkshire. Entende para onde você levou isso? Era para você ter contato a mim sobre como se sentia. - S/N apontou para si na última frase.

- Me desculpe, eu só não sabia como dizer isso a você. Me incomoda a maneira que ele te olha e em como você o deixa esperar coisas de você. E eu, bem, eu tinha bebido um pouco demais e... - Theodore tenta se justificar, mas ela o corta