49. The arrival of death

1.2K 101 61
                                    


_______________________________

As aulas estavam prestes a acabar quando S/N recebeu mais uma das cartas urgentes de sua mãe. Desesperada, a mulher implorava para que sua filha estivesse em casa quando a guerra bruxa começasse.

S/N estava no dormitório de seu irmão, ambos com a mesma carta em mãos. Ela andava de um lado para o outro, a teimosia brilhando em seus olhos.

— Eu não vou — declarou S/N, e Draco levantou os olhos rapidamente para ela.

— Você vai, S/N. Isso não é negociável agora — disse Draco, levantando-se e encarando-a.

— E deixá-lo sozinho aqui? Draco, não, eu não posso — ela insistiu, andando nervosamente. Sua teimosia irritava o garoto loiro cada vez mais.

— Eu já tenho coisas demais para cuidar aqui, S/N. Não tenho tempo para seus caprichos agora — a voz de Draco estava alterada, a frustração transbordando pela tentativa frustrada de tirar a vida do diretor de Hogwarts.

— E quem disse que você vai precisar cuidar de mim? Por favor, Draco, é mais fácil que eu proteja você — S/N zombou, virando-se para ver o garoto queimando a carta de sua mãe.

— Já não basta você ter visto Theo às escondidas? — Draco disparou, e a surpresa se estampou no rosto da garota. Ele não deveria saber daquilo, certo? Matthew prometeu não contar.

— O quê... — S/N começou, mas Draco a interrompeu.

— Claro que Matthew me contou, S/N, ele não seria idiota de esconder isso de mim — Draco explicou, e ela murmurou um xingamento baixo contra seu amigo. — Além disso, se Theodore souber que eu deixei você ficar durante a guerra, ele mesmo me mata.

— O que você quer dizer? Falou com ele? — o rosto confuso dela o encarou, e ele apenas assentiu, seguido de uma breve explicação.

— Sim, ele me enviou uma carta alguns dias atrás — a voz de Draco estava mais baixa, quase calma.

— Está blefando — ela desafiou, vendo ainda mais irritação em seu irmão.

Draco suspirou, tentando manter a paciência. Ele não estava blefando. Ele realmente recebera uma carta de seu amigo. Um trecho importante dela ficara gravado em sua mente. Theodore disse:

"Draco, sei que você já tem muitas coisas a fazer nesses próximos dias, mas peço que, de todo jeito, tire sua irmã de Hogwarts antes de qualquer conflito. Eu a amo, mas sei que ela pode ser bastante teimosa quando quer. Por isso, peço que tenha paciência, mas não desista até que esteja feito.

Faça isso o quanto antes. Obrigado."

Os dois já haviam conversado sobre o perigoso interesse de S/N em se envolver com os Comensais para ajudá-los. E ela queria isso, assim como Pansy, que ficaria na escola até o fim das aulas, certificando-se de sair de lá apenas com Blaise.

Outra preocupação na mente de S/N era se Theodore e seu pai seriam convocados para o grande ato do Lord das Trevas. As cartas dele pararam nas últimas semanas, aumentando sua ansiedade sobre o possível retorno. Seria melhor assim; deixariam os Berkshire em paz por um tempo, dando-lhes uma chance de fugir novamente.

S/N sabia que insistir com Draco agora seria inútil; ele a aparataria para casa à força se necessário. A pressão sobre seus ombros já era alta demais para que ela o incomodasse. Mas ela sabia que, na hora certa, ela apareceria.

[...]

De volta à mansão Malfoy, os dias de S/N arrastavam-se como um pesadelo interminável. Talvez fosse a sensação de um mal iminente ou a constante presença ameaçadora de Bellatrix, mas tudo parecia estranhamente lento e doloroso nas semanas que se seguiam.

𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐏𝐚𝐫𝐚𝐝𝐢𝐬𝐞 | 𝐓𝐡𝐞𝐨𝐝𝐨𝐫𝐞 𝐍𝐨𝐭𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora