𝐃𝐚𝐫𝐤 𝐏𝐚𝐫𝐚𝐝𝐢𝐬𝐞 | 𝐓𝐡𝐞𝐨𝐝𝐨𝐫𝐞 𝐍𝐨𝐭𝐭

42. Pretty when you cry

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Matthew ouviu a amiga, e levou Nancy dali antes que o namorado da garota aparecesse, o que para S/N e Theodore foi bom, afinal, era a garantia de que todos estariam ocupados de alguma forma, o que os dava tempo de sobra para ficarem completamente sozinhos.

O orgulho de ver Theodore a defendendo misturado ao pouco álcool que ingeriu anteriormente deram a ela motivos suficientes para continuar o que começaram na torre. O que foi tudo mais intensificado quando, assim que entraram no dormitório, Theodore começou a desabotoar a camisa que vestia, já que estava com algumas gostas pequenas de sangue.

S/N sentou-se na cama de Nott, e o observou atentamente, ele que parecia concentrado enquanto estragava as mãos na pia do banheiro, nem se quer percebeu o olhar dela sobre si.

As luzes do quarto estavam em maior parte apagadas, apenas o abajur fraco da escrivaninha iluminava o ambiente, enquanto os olhos da garota pareciam escurecer a medida que ele se aproximava.

- Você quer que eu me troque para voltar para a festa? - Theodore pergunta já próximo a ela, a olhando de cima. Somente quando ela mordeu o lábio enquanto batia os cílios, que ele percebeu a intenção da garota.

- Eu tenho outros planos em mente, na verdade. - As mãos dela se encaminharam para o cinto dele, o puxando para mais perto e desfazendo o mesmo, provocando um olhar malicioso no garoto, segura o rosto da namorada com uma das mãos, arrastando o polegar levemente sobre o lábio avermelhado e recém-mordido.

- Me mostre, então. - Suas vozes já eram baixas, mas completamente audíveis e sobrepostas ao som que vinha do salão comunal.

Em obediência ao pedido de Nott, ela se ajoelha, o que por si só foi suficiente para fazê-lo se excitar, desabotoa a calça preta que ele vestia, abrindo seu zíper vagarosamente, ainda com os olhos conectados ao dele.

Theodore não peca dessa vez, e usa de magia para trancar a porta e proteger o local de possíveis sons que insistam em sair mais altos do que o comum. Tudo isso, na intenção de aproveitar cada segundo do que S/N estava prestes a fazer.

A garota retira as peças que a impediam de se conectar com a pele dele, distribuindo pequenos beijos molhados por toda sua longa extensão, causando arrepios de ansiedade no corpo do namorado, que acariciava levemente, em admiração e hipnose, o rosto dela.

A respiração de Theodore parecia estar presa, seus músculos tencionados e olhos mais pedintes do que nunca quando ela final o levou na boca. Um suspiro longo saiu dos lábios dele, além de um quase sorriso no rosto de S/N ao perceber a reação dele.

Ela começou tão devagar e macio que o fez segurar os cabelos dela na intenção de empurrá-la ainda mais contra si. Mas antes que ele precisasse fazer isso, ela o fez, se afundando abruptamente enquanto ele pragueja pela surpresa.

As bochechas da garota pareciam se apertar perfeitamente em torno dele durante os movimentos de sucção, os olhos nunca deixando os dele e seus lábios escorregadios poderiam fazê-lo terminar em poucos segundos se olhasse por muito tempo.

A certa altura, no entanto, ela para, mas sem o tirar da boca, apenas afrouxando a mandíbula, dando a ele a autorização de se empurrar para dentro da maneira que quisesse. E é claro, ele não demorou para entender. As mãos de Theodore apertaram mais o emaranhado de cabelos em seus dedos, usando disso como apoio para puxá-la ainda mais fundo, gemendo a cada vez que batia no fundo da garganta dela e a cada pequeno gemido que ela gerava em resposta a isso.

O melhor nesse caso, foi a resposta que o corpo de S/N dava, se esquentando cada vez mais, sentindo-se escorregadia entre as pernas com tamanha brutalidade, além das pequenas lágrimas quentes que surgiram nos cantos de seus olhos, logo em seguida, escorrendo por suas bochechas, fazendo Theodore sorrir em orgulho quando viu.