CAPITULO X

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Júlio acordou de madrugada na manhã seguinte, a mente ainda programada como se estivesse em Argoli.

"Buscar água", pensou, bocejando e espreguiçando-se, "dar comida para as galinhas"... Parou então, sentindo falta do ranger do velho colchão. Abrindo os olhos, lembrou-se da nova realidade, sentindo Alex dormindo a sono solto a seu lado. Voltou-se e ficou observando suas costas nuas. Lembrando- se então do que a havia acordado, inclinou-se sobre ele,
sacudindo-o.

—   Alex, acorde!

Ele voltou-se ainda adormecido.

— O que foi? - resmungou. Christos, ainda é de madrugada!
— Penélope e as galinhas - explicou Júlio. - Nós esquecemos os animais em Argoli!
— Você me acordou para falar das galinhas e da cabra, Júlio?  - perguntou ele, incrédulo. Que Deus me dê paciência!
— Mas é importante! - protestou. Não podemos abandoná-las à sua própria sorte; além do mais, Penélope dever ser ordenhada...
— Todos os animais já foram devolvidos ao seu verdadeiro dono - tranqüilizou-o. Será que posso dormir agora?
— Ah, eu não sabia. Sinto muito.
— Não mais do que eu, acredite - disse, impaciente.
— Por favor, não fique zangado comigo, Alex. Eu estava preocupado...
— Júlio, mal posso acreditar no que estou ouvindo. Depois de tudo o que aconteceu, sua única preocupação é com os animais? Era só o que faltava!
— Oh, não. Você está deliberadamente interpretando mal as minhas palavras irritou-se ele.
— É o que espero - cortou Alex, virando para o lado e enterrando a cabeça no travesseiro.

Júlio tocou-lhe o ombro. A sensação da pele suave sob seus dedos fez com que estremecesse.

— Alex, você me perdoa?
— Júlio, volte a dormir, por favor.
— Na noite passada você me abraçou.

Júlio colocou as duas mãos espalmadas sobre as costas dele beijou-o na nuca. Sentiu a tensão sob seus dedos e, então, ele moveu-se lentamente, encarando-o. Acariciou-lhe os cabelos e puxou-o para junto de si.

Alex começou a beija-lo suavemente, roçando-lhe os lábios uma e outra vez. Por um momento, Júlio permaneceu estático, desfrutando da ternura das carícias. Mas, gradualmente, começou a corresponder apaixonadamente.

Ele levantou a cabeça e ficou observando-o por algum tempo. Então, afastou os lençóis para os pés da cama e se ajoelhou, fazendo com que Júlio se ajoelhasse também à sua frente.

Tocou-o então com delicadeza, as mãos percorrendo-lhe o corpo sensualmente, até os quadris, de volta para o ventre e então, subindo pela espinha até os ombros, repetindo os movimentos sensuais até que todo o corpo de Júlio se transformasse em um só desejo. Os dedos dele chegaram entre as coxas, tocando-o, para então recomeçar todo o ciclo de carícias.

Júlio mal podia respirar. Não conseguia raciocinar, só sentir as mãos dele e o intenso desejo que ameaçava explodir dentro dele.

Tentou falar, mas o único som que saiu de sua garganta foi um gemido de paixão.

— Sim, sim agapi mou gemeu Alex.

Colocou-o outra vez deitado na cama e deitou-se sobre ele. Todo o controle deixara de existir e entregaram-se à paixão irracional. As bocas se buscaram, ávidas. As mãos febris se moviam, dando e exigindo prazer.

Depois que as línguas começaram a explorar a boca um do outro, Alex passou a beijar o pescoço de Júlio. Continuou beijando enquanto descia pelo peito e foi mordendo seus mamilos bem devagar. A excitação de ambos era incrível.
O tesão do toque masculino era algo completamente novo e muito mais excitante para Júlio.

  Júlio por cima de Alex beijando seu abdômen afastou-se e ficou admirando o corpo ofegante de Alex, as carícias continuava. A sunga já não comportava mais aquele pênis que realmente era muito grande e grosso. Júlio abaixou a sunga de Alex revelando o membro por inteiro e ficou realmente atônito com o tamanho e a perfeição daquele pênis.
Aproximou-se e colocou a cabeça vermelha babando toda na boca.
    Alex deu um gemido e seu corpo inteiro tremeu, as chupadas desconexas no início foram ganhando ritmo e os gemidos foram surgindo. Como o pênis não cabia inteiro na boca, Júlio brincava em toda a sua extensão. Com a língua ele chupava e engolia os testículos. Apertava o membro imenso desde a base e ia subindo, fazendo com que mais daquele líquido transparente saísse e ele saboreasse bem devagar.

  Alex já estava quase gozando. Teve que pedir para Júlio parar, senão ele ia gozar.
Alex colocou Júlio de bruços e começou a beijar sua costas descendo até sua nádegas abriu- a e começou a lamber seu orifício virgem.
Júlio ao sentir a língua de Alex lhe invadido sentiu um arrepio que subiu-lhe a espinha uma sensação estranha e diferente de prazer, quase uma agonia, uma vontade de gemer, um tesão até então não experimentado, mas muito bom.

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