continuação 39

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Alex ficou ali brincando com a língua no buraquinho apertado. Subia de vez em quando até o saco dava umas mordidas de leve, depois subia até a cabeça do pênis de Júlio e voltava ao cuzinho virgem. Júlio ficou tentando controlar o prazer, aprendendo a relaxar e sentir aquelas novas sensações. A princípio ficou envergonhado, mas agora o prazer o dominava e ele fechou os olhos e começou a gemer.
Sentiu alguma coisa gosmenta e mais gelada na sua nádegas e viu na mão de Alex um tubo de lubrificante.

— De onde surgiu isso! - Questionou Júlio.
— Já estava aqui o tempo todo mamãe já deixou o quarto preparado para nós.
— sem palavras para sua mãe - disse Júlio surpreso — Vai com calma tá .
— Confia em mim agapi mou.

Alex virou Júlio de bruços, abriu bem suas pernas e encostou o pênis bem na entrada de Júlio, no início foi um pouco dolorido mas o prazer falou mais alto.
  Depois de sentir todo o pênis dentro do orifício quente e macio, Alex começou a aumentar a velocidade das estocadas.
Enquanto metia, abraçava e envolvia Júlio em seus braços, já Júlio sentia seus músculos e sua virilidade. Júlio agarrou-se a ele, as unhas arranhando-lhe as costas e ombros e começou a move-se com total abandono. Conforme as estocadas iam aumentando, o prazer de ambos aumentava junto.

— ohh Alex isso, mais rápido ohh....

Alex colocou Júlio de frente na posição de frango assado, deitou-se sobre ele e atendeu aos pedidos dele, e foi assim que não se conteve e começou a tremer o corpo todo em espasmos de prazer, contraindo todos os músculos, enquanto beijava-o ferozmente.
Júlio delirava de prazer sentindo várias espasmos, era uma sensação que não sabia explicar, sua garganta seca, seus gemidos preenchia aquele quarto, Júlio não queria mais nada além de se entregar de corpo e alma para Alex.
Quando se deu conta, Júlio estava gozando sem se tocar, suas pernas tremiam de tanto prazer, quando seu gozo saiu Júlio deu um grito mudo, encravando mais ainda suas unhas nas costas de Alex.

  Alex ao ver que Júlio iria gozar acelerou   as estocadas, sentiu a ejaculação sair dos testículos, percorrer a uretra e explodir dentro daquela cavidade úmida,quente e apertada. Ficou ali deitado, respirando ofegante, enquanto o suor pingava sobre Júlio.  Ambos caíram em um sono profundo.

  Quando acordou, horas mais tarde, percebeu que Alex já não estava na cama, mas havia estendido o lençol sobre ele. Foi uma leve batida na porta que o fez despertar.

— Entre - disse Júlio, puxando os lençóis até o queixo.

   A porta abriu-se e surgiu uma mulher rechonchuda de meia- idade, os cabelos grisalhos, um grande avental branco sobre o vestido negro. Era toda sorrisos e carregava uma bandeja com suco de frutas, café e uma variedade de pãezinhos, geléias e fatias de pão-de-mel.
   Colocou a bandeja ao lado de Júlio e disparou uma torrente de palavras em grego, que Júlio não pode compreender.

— Baraskevi - chamou Maria Xanthe.

Abraçou a velhinha e, conversando com ela, fez com que se retirasse.

— Kalimera, meu bem - cumprimentou Maria. Baraskevi é minha governanta aqui. Imagino que Alex já lhe tenha contado tudo sobre ela, não?

Júlio fez que não com a cabeça, envergonhado de sua nudez por baixo dos lençóis e percebendo o pijama atirado no chão.

— Não? - estranhou Maria. - Mas isso é incrível! É extraordinário! Durante a infância de Alex, ela foi uma segunda mãe para ele. Ele nasceu na casa dele em Argoli e cresceu como sendo parte da família.
— A senhora refere-se à casa onde estávamos vivendo? - perguntou Júlio, bastante surpreso. Aquela que Alex estava reformando?
— O quê? - espantou-se Maria. - Vocês ficaram na casa de Baraskevi? Não pode ser. É a casa que está em piores condições, pois se encontra abandonada há muito mais tempo do que qualquer uma das outras. A casa do bispo, por exemplo, é muito mais confortável e está em boas condições, Por que não ficaram lá?

Júlio tomou alguns goles  do suco para poder pensar.

— Imagino que Alex tinha suas razões. Pelo que ele me deu a entender, pensei que a casa fosse da senhora.

Maria Xanthe sacudiu a cabeça, incréula.

— Ele não lhe contou nada sobre sua infância? - disse, dando um suspiro. - Eu tinha esperanças de que ele se abrisse com você. Só então eu saberia se ele realmente me perdoou.

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