capítulo 6

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ᴀʟʙâɴɪᴀ, ᴠʟᴏʀë , 2017

Após passar por algumas portas, saí no jardim da mansão, congelei ao olhar em cima do muro e ver que a casa ficava rodeada por grandes árvores, parecia que estávamos no meio de uma floresta.

- eu vou sair daqui!

Exclamei.

Andei pelo quintal em busca de uma saída que não fosse os portões que estavam rodeados de guarda que faziam a segurança da casa. Não tinha outra maneira de sair daqui a não ser tentando escalar os grandes muros, mas com as vestimentas que eu usava, isso seria impossível de fazer hoje. Me aproximei do muro de pedra e tentei estudar o lugar para saber como eu faria isso.

- eu não faria isso se fosse você.

Escutei a voz de Melani atrás de mim.

- antes de você chegar ao topo do muro, levaria um choque e partiria dessa para melhor.

Tentei adivinhar se ela falava sério ou sarcasticamente. Mas quando me virei para olha-lá, ela estava séria e parecia calma. "Ela esta falando sério" pensei.

- como vou saber se o que está falando e verdade?

Argumentei, seriamente.

- quer fazer um teste? Vá em frente.

Cerrei os punhos, olhei para o muro, e depois olhei para ela de novo.

- Lilith, você mais que ninguém, sabe como funciona a segurança de uma casa de mafiosos.

- toda segurança é pouco!

Sussurrei, direcionando meu olhar para a grama.

- isso mesmo.

Exclamou.

Não sei como, mas ela ainda conseguiu ouvir o que eu disse e concordou.

- venha, acho que você precisa se alimentar, está muito tempo sem comer uma comida de verdade.

Segui parada onde estava, nossos olhos estavam fixos um no outro. Melani quebrou a conexão e mostrou um sorriso curto.

- pode confiar em mim, eu sou a última pessoa que machucaria você aqui.

Ela levantou uma sobrancelha e completou:

- por enquanto!

Não dei ouvidos ao que disse. Ela caminhou na frente e eu a segui em uma certa distância. Melani me levou até uma parte do quintal onde tinha uma mesa branca e 4 cadeiras da mesma cor, embaixo de uma das sombras das árvores que ficavam no quintal. Me sentei em uma das cadeiras e quando o cheiro da comida invadiu meu nariz, meu estômago roncou, fazia tanto tempo que eu não comia que meu corpo não se deu nem ao trabalho de avisar que eu estava com fome, antes mesmo de ver a comida.

Coloquei as mãos sobre a mesa e notei um acessório em meu punho, do qual eu não lembrava de te-lo colocado no dia em que saí de casa.

- o que é isto?

- não está vendo? É uma pulseira.

Debochou, enquanto comia uma fatia de queijo.

- eu sei que é uma pulseira, Melani.

- então por que perguntou?

- quero saber porque está no meu braço, não é minha!

Ela pareceu pensar um pouco antes de me responder, colocou os braços sobre a mesa igual a mim e falou:

- Domenic mandou colocar em você, é um presente.

Olhei a pulseira em meu braço e a virei, não tinha como tirar, não era apenas uma simples pulseira.

APOSTA DA MÁFIA ( Livro 1 )Onde histórias criam vida. Descubra agora