– O que você ta fazendo aqui? – Perguntou Dani ao abrir a porta e me ver.
Entrei sem dizer nada, fechei a porta, me aproximei olhando-o fixamente nos olhos, pois meu tesão estava gritando dentro de mim, então, ainda contida, segurei seu rosto com ambas as mãos, o beijei, me afastei, o olhei novamente nos olhos e disse:
– Só me come, pelo amor de Deus.
Por um impulso, Dani me colocou contra a porta e, ali mesmo, começamos a nos agarrar. Ela beijava meu pescoço, parecendo que ia me devorar, enquanto meu corpo pegava fogo e eu a puxa ainda mais pra mim. Tirou minha blusa e começou a beijar meu peito, mantendo meus seios, ainda cobertos pelo sutiã, em suas mãos.
Desceu pela minha barriga, mordiscou e subiu, me preenchendo os lábios com sua boca e me acendendo ainda mais. Fomos pra sala, agarradas, e nos deitamos no sofá, onde continuamos. Me levantei e a coloquei sentada. Tirei minha calça e me sentei sobre ela. Suas mãos percorreram meu corpo, me segurando com firmeza e me puxando pra si.
Dani soltou meu sutiã e se deliciou em meus seios, como se fossem frutas suculentas, se lambuzando e saboreando. O tesão que sentia em vê-lo daquela maneira era absurdo, tanto que nem sei dizer o que mais me dava prazer, se era o que fazia, ou ver como ele me degustava.
Eu sei que parece estranho uma hora me referir no masculino e em outra hora no feminino, mas isso não é um erro de digitação, a questão é mais sobre a confusão da minha cabeça, porque você passa a vida programada pra identificar os artigos pela aparência das pessoas, então acho que isso acaba causando muita coisa chata, porque minha cabeça realmente variava entre eles, mesmo Dani tendo me dito que não precisava.
Enfim... fiquei de quatro no sofá e empinei minha bunda, baixando meu tronco. Dani se colocou atrás de mim, passou suas mãos das minhas costas até meu quadril... baixou minha calcinha enquanto ainda estava na mesma posição, mas o fez sem a mesma urgência de antes e isso era muito bom... já disse que amo os seus beijos?
Sentir o contato de sua boca em minha pele, assim como sua língua, que sabia encontrar perfeitamente os melhores lugares, me deixava com mais desejo e minha vontade era que tudo aquilo fosse interminável.
Deitei Dani e me coloquei sobre seu rosto. Suas mãos se fixaram na minha bunda enquanto eu rebolava e me esfregava. Ela me firmava e acompanhava meu movimento. Perdi as forças. Gozei. O primeiro da noite estava ali, bem em sua boca, mas é lógico que não pararíamos por causa disso.
Fomos pro quarto, onde senti seus dedos dentro de mim, fazendo movimentos enlouquecedores, enquanto seus beijos estavam em meus seios. Eu a segurava e apertava, pois o que sentia era agoniante e delicioso, tanto que fico sem palavras pra explicar e, só de mencionar, já sinto vontade de vivenciar tudo aquilo de novo.
Dani desceu e começou a me beijar. Suas mãos me firmavam, segurando meu quadril e não me deixando escapar. Sua boca se movimentava, assim como sua língua, mas não de forma desordenada, pois ela sabia o que estava fazendo. Mais uma vez gozei e, novamente, não paramos por causa disso.
Eu tava com tanta saudade que nem fazia ideia até estar em suas mãos, mas quando digo isso, volto a dizer, não sobre menosprezar as outras pessoas e sim sobre exaltar quem merece, no caso, Dani. Não sei na opinião de outras pessoas, mas pra mim aquele era o melhor sexo da minha vida... sendo bem sincera.
Pedi que pegasse sua cinta e ele me olhou surpreso e desconfiado por um instante antes de o fazer. Eu sabia que dificilmente partiria dele a sugestão, mas não é que não quisesse porque, pelo que conhecia de Dani, aquilo era algo que também lhe dava prazer, mas que pouco usava.
Eu o coloquei deitado e me sentei sobre ele, de frente, pra poder olhar em seus olhos enquanto me mexia, buscando meu próprio prazer. Nós sincronizamos nossos movimentos e eu via seu prazer em seu rosto através de sutis expressões. Sorri, achei engraçadinho e continuei, porque era muito bom tudo aquilo.
Não sei por quanto tempo nós transamos, mas é lógico que essas simples palavras não dão conta de tudo, porque, quando olhei o relógio, vi que algumas horas haviam se passado, eu apenas não sabia em que momento havíamos começado pra poder calcular o tempo.
Fomos pro banho, mesmo exaustas, mas dessa vez não transamos no chuveiro, o que rolou foi muito mais íntimo, pois nos limpávamos entre carícias, beijos e sorrisos. Peguei o sabão, a pus de costas e esfreguei, com carinho... acho que nunca havia feito isso em toda a minha vida por outra pessoa.
Não sei se já falei sobre isso, mas acredito que existe muito mais intimidade em conexões do que em sexo, por mais doido que possa parecer pra algumas pessoas, porque o ato de ficar nua diante de alguém que toca seu corpo em lugares íntimos, não significa que houve, por isso, uma ligação de alma porque, pra muita gente, a alma vai além do corpo e é muito mais difícil de se acessar.
Enfim... saímos do banho e nos deitamos, juntas, agarradas, do jeito mais difícil de dormir possível, mas que era tão bom que eu não conseguia não ficar daquele jeito. Existem abraços que te reiniciam e, como já disse, aquele certamente era um deles.
– To feliz por você ter vindo. – Me disse Dani.
Me ergui, pra poder olhar em seus olhos e, sorrindo, respondi:
– Também to.
Nos beijamos, nos ajeitamos e, pra minha surpresa, me senti tão confortável que, sem esperar, dormi. Eu realmente estava feliz por ter tido essa atitude, por mais que nada mudasse por causa disso, mas era o que queria, não só aquela noite, eu queria há algum tempo... eu precisava.
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Cap novo toda sexta
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LGBT - Encontros
RomanceYasmim é uma jovem garota de programa que se deparou com algo inusitado depois de seus dois anos de profissão. Ela conhece Daniela, uma pessoa diferenciada e que, sem perceber e querer, começa a envolvê-la em uma mistura de tesão e paixão. Mas por q...