Capítulo 43

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Rebecca Armstrong Pov.

Abri os olhos ao passar a mão pela cama e só sentir vazio.

Levantei e observei ainda meio grogue por causa do sono e me questionei onde minha namorada teria ido mas logo encontrei a resposta ao ouvir o som do chuveiro ligado vindo do banheiro.

Sorri ao ouvir um baixo cantarolar e voltei a me deitar na cama para relaxar.

Olhei orgulhosa para minha aliança de compromisso e sorri orgulhosa.

*Nem em meus devaneios mais loucos ia me imaginar namorando essa mulher, é surreal*

Me abracei sobre a cama com um sorriso besta mas em um pulo levantei ao lembrar que havia só jogado meu celular em cima da pequena mesinha e provavelmente ele tinha morrido. Como imaginei, um milhão de mensagens que o fazia dar travar até nas notificações.

Alguns e-mails de uma empresa com quem havia entrado em contato há alguns anos em Londres, mensagens do grupo da gang, mensagem da minha mãe e de Richie, e inclusive algumas ligações e uma que me deixou de orelha em pé.

Heidi Jensen: Acho que ultimamente você não quer me ver nem pintada de ouro né... mas precisamos conversar, e é sobre um assunto de seu interesse. Assim que puder e sua cão de guarda deixar, me procura.

Olhei para a porta do banheiro no intuito de checar se ainda estava sozinha antes de pensar sobre.

Becca: Pare com esse comportamento infantil. – Bufei. – Tudo bem, podemos conversar “ CIVILIZADAMENTE” e sem gracinhas. Se tiver algo realmente sério para me falar, irei ouvir.

Fechei rapidamente a conversa com Heidi e foquei em minha família.

- Mamãe?

- Ou minha pequena, eu estava com o coração apertado de saudade, já faz tanto tempo que não nos falamos, apenas me manda mensagens.

Sorri com o pequeno drama de quem eu sinto tanta falta.

- Mãe, também não é bem assim... Nós falamos quinta, mas como estou fora de casa esses dias, como te avisei, acabei não usando tanto o celular.

- É bem que já diziam os mais velhos: Aproveite enquanto seu filho tem asas curtas porque quando crescerem, os voos serão longos para longe de você.

Gargalhei.

- Mãe isso não é verdade...

- Ah, não? Me diga onde está agora. Não vejo você pela casa ou será que Bangkok é daqui há 5 minutos?

- Não faça assim. Não é como se eu nunca mais fosse vê-la. Quando menos esperar, estarei em Kensington novamente.

- Me sinto triste em não ter minha filha aqui comigo. Passei o Natal e o ano novo sem você, pessoalmente, espero que pelo menos o dia das mães você venha me ver.

- Eu irei, é uma promessa.

- AH! Agora animou sua mãe. Sei que você não descumpre promessas. Inclusive, quase havia esquecido de te falar, sua amiga, Camila, está novamente em Londres. A encentrei recentemente e ela perguntou por você.

Sorri ao lembrar daquela latina sem vergonha.

- Faz tanto tempo que não a vejo...

- Eu disse que você estava na Tailândia e ela se assustou.

- Ela havia mudado de número quando voltou para Miami e nos falávamos quando conseguíamos pelo Instagram.

- Ela disse isso e me pediu para te mandar o novo número daqui. Ela voltou em definitivo e disse que assim que você voltar, quer te encontrar.

That British Woman °Freenbecky° Onde histórias criam vida. Descubra agora