012. ENERGIA QUE EMANA.

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𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀

Não sei descrever o tanto que é prazeroso ver a Anita olhando no espelho o estrago que eu fiz na sua bunda.

– Tá doendo? Quer que eu pegue mais leve da próxima? — faço bico, debochando.

– Já apanhei de maneiras piores, chuchu. — meus olhos caem sobre o técido da camisola que ela passa mão.

– Pelo visto, não foi o suficiente então. — sopro uma risada. – Dá próxima eu bato nessa sua carinha de boa moça.

– É uma promessa? Vou anotar... — me olha. – de lápis, porque você é um péssimo pagador de promessa.

Solto uma gargalhada, sabendo que ela está certa. O que temos é complicado, mas também é viciante. Ela é viciante. O jeito que me provoca, me desafia... Não consigo evitar.

Me aproximo dela, passando os dedos suavemente pela marca vermelha que deixei na sua pele.

– Pode anotar de caneta permanente, loira. Eu não costumo esquecer de promessas quando se trata de você.

Ela sorri maliciosamente, seus olhos brilhando com um desafio silencioso. Se aproxima de mim, os dedos deslizando lentamente pelo meu peito, arranhando por cima da blusa.

– Vou cobrar, viu? — sussurra, os lábios tão próximos dos meus que sinto sua respiração.

– Você sabe que eu odeio dívidas... — respondo, a voz rouca.

Ela deixa as unhas descerem pelo meu abdômen, um toque suave e provocante que faz meu corpo reagir instantaneamente. Fico duro. De novo.

– Mas você precisa merecer... — provoco.

– Eu sempre mereço. — a mão entra debaixo da minha camisa, arranhando minha pele agora. Deixo um "tcs" escapar dos meus lábios. – Eu merecia até mais, inclusive.

Anita ri baixinho, os olhos brilhando de malícia. Ela se inclina mais, os lábios roçando minha orelha enquanto suas unhas continuam seu caminho provocante.

– Mas, sem problemas... Eu me esforço mais então...— sussurra, mordendo levemente meu lóbulo.

Antes que eu possa responder, Luísa sai do quarto, alongando-se exageradamente. Dou um passo para trás, tentando esconder o desconforto da interrupção.

– Olha só, os pombinhos ainda estão aqui! — Luísa diz com um sorriso travesso, sentando-se no braço do sofá. – Que flerte longo é esse? Misericórdia, tava mofando lá no quarto.

Solto uma risada enquanto Anita revira os olhos.

– Nada demais. — a loira responde, tentando disfarçar. – Só conversando.

– Desculpa se interrompi as "preliminares" de vocês. — debocha, e as duas fazem careta uma pra outra.

Solto uma risada sem graça, mexendo no celular para me distrair.

– Bom, já que estamos todos aqui... — começo, tentando mudar de assunto. – O elenco do Palmeiras marcou de fazer algo com os convocados antes de irem pra Copa América. Pensei em chamar você... — intercalo o olhar em Luísa. – Vocês. Pra sair mais tarde, que tal?

– Pra onde? — pergunta Luísa, curiosa.

– Vamos a um karaokê. — respondo, sorrindo. – Vai ser divertido, um jeito de descontrair antes da tensão dos jogos.

Luísa e Anita trocam um olhar e vejo a animação crescendo nos olhos delas.

– Adorei a ideia! — exclama Luísa. – O que você acha, amiga?

𝐀𝐃𝐔𝐋𝐓É𝐑𝐈𝐎. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora