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𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀
Uma longa semana depois...
Dei uma freada sobre a idéia de pedir Anita em noivado. Às coisas que Luísa me falou me fizeram pensar; "Por que tá tão afobado pra casar se nem chegar a namorar direito vocês chegaram?" "Tá cometendo o mesmo erro do antigo relacionamento" "Só aproveita caralho, sem exagero"
Foram essas mensagens que eu recebi durante essa semana todas às vezes que ia pedir ajuda pra ela sobre como surpreender a Anita. No começo, pensei que ela no fundo poderia estar com ciúmes de perder a amiga pra um relacionamento, mas ao mesmo tempo acho que Luísa é boa amiga pra minha namorada, e não faria nada pra prejudica-lá.
Apesar da atitudes serem duvidosas. Todas essas coisas que Luísa jogou na minha cara me fez questionar se até a própria Anita está preparada para um casório. Talvez seja verdade. Talvez eu realmente esteja emocionado. Ao ponto de chegar de uma viagem longa e cansativa do jogo e ir diretamente até ela.
A tempestade que decidiu cair justo hoje é quase uma muralha de água, mas isso não me impede de sair do carro e caminhar decidido até o apartamento de Anita. Cada passo era acompanhado pelo som ensurdecedor dos trovões e pelo peso dos pingos que caíam sobre mim. Cheguei na portaria, molhado, mas sem ligar muito pra isso. Só preciso dela.
Subo pelas escadas mesmo sem paciência pra esperar o elevador descer, chego em segundos em frente a porta, que abro e sou recebido por uma escuridão densa, o silêncio quebrado apenas pelo eco distante da chuva e dos trovões.
A cada relâmpago, a sala se iluminava por um instante, mostrando as sombras dos móveis como um cenário assombrado. E foi então que vi uma leve faixa de luz escapando do quarto dela, no corredor que dá acesso a cozinha.
Ando pelo corredor devagar, meus passos pesando contra o silêncio. Não consegui evitar um sorriso ao me dar conta de que a única luz vinha do quarto dela — ela sabia que eu viria.
Abri a porta, e lá estava Anita, esperando por mim. Ela estava de lingerie vermelha, um tecido quase rendado que envolvia o corpo dela, com um robe da mesma cor, jogado despreocupadamente sobre os ombros. A luz baixa deixava tudo ainda mais intenso, como se aquele momento tivesse sido criado só pra nós dois. O olhar dela encontrou o meu, aquele misto de doçura e mistério que sempre me deixa sem ar.
Molhado, fechado naquele quarto silencioso, senti o coração acelerar. Me aproximei devagar, enquanto ela me encarava sem mover um músculo, mas o fogo nos olhos dela mostrava que ela já estava tão envolvida quanto eu. Quando parei à sua frente, ela estendeu a mão, segurou minha camisa molhada e me puxou ainda mais perto, sem tirar o olhar de mim.
– Demorou demais, Raphael… — ela murmurou, a voz rouca.
Segurei seu rosto com firmeza, os dedos ainda molhados escorregando levemente pela pele dela. Qualquer conselho da Luísa, qualquer cautela, tudo sumiu da minha cabeça. A única coisa que eu queria era ela.
Nos beijamos com uma urgência que não dava espaço para mais nada. O calor dela contrasta com o frio das minhas roupas molhadas, mas cada toque, cada movimento fazia o mundo ao redor desaparecer. Deitei ela devagar na cama, e as minhas roupas úmidas começaram a se misturar com o calor do corpo dela.
Os trovões pareciam sincronizar com o ritmo que se desenhava entre nós, como se a tempestade lá fora fosse um reflexo do que estava acontecendo dentro do quarto.
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𝐀𝐃𝐔𝐋𝐓É𝐑𝐈𝐎. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.
FanfictionAnita vive uma relação intensa e escondida com o jogador Raphael Veiga, o 'santo' que todos acham ser o cara perfeito. Mas, por trás dessa fachada impecável, existem mentiras que ela conhece muito bem... e lida muito bem também. Talvez seja isso qu...