035. GARUPA.

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𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀

3 meses depois...

Estou atrasado... Pra caralho. E pra piorar, não consigo achar a merda da chave do meu carro em lugar nenhum nesse apartamento, enquanto a maldita da minha mulher está deitada no sofá da sala, com um maldito short de dormir e os seios completamente a mostra.

– Fala sério, Anita. Você escondeu a chave pra eu não ir né!? — coloco às duas mãos na cintura.

– Me poupe, Raphael. Oque eu mais quero é que você me dê paz. — responde, dando uma risada enquanto coloca uma uva na boca. – Quer ajuda pra procurar?

– Me dá logo essa chave, Anita — bufo, tentando manter a compostura, mas não consigo desviar o olhar dos seios dela à mostra.

Não é nem só a falta de sutiã, é o jeito provocativo como ela age.

Ela levanta do sofá lentamente, com aquele maldito short curto deixando pouco para a imaginação. Seu corpo parece implorar por atenção, e meus olhos, mesmo quando tento resistir, caem direto para os seios expostos.

Maldita "rosinha". O apelido que surgiu pela tonalidade suave das suas aréolas, algo que eu nunca deixo de notar cada vez que ela fica assim, tão à vontade.

– Ah, você está olhando de novo, né? — ela provoca, mexendo nos cabelos e sorrindo.

– Como não olhar? — murmuro, perdido por um segundo, analisando cada detalhe. – Você faz de propósito...

Ela se aproxima, mordendo uma uva com um estalo enquanto me olha com aquele brilho malicioso nos olhos.

Anita ri de novo, dando mais uma mordida na uva enquanto passa por mim, com aquele jeito lento e calculado que eu já conheço bem demais. Ela para à minha frente, a um centímetro de distância, os seios praticamente tocando meu peito, e estende a mão.

– Quer ajuda, ou vai continuar me olhando como se eu fosse seu café da manhã? —brinca, me olhando nos olhos, mas eu vejo que ela percebe a tensão.

– Você faz isso de propósito, não faz? — eu questiono, tentando manter a postura, mas já sentindo o calor subir.

Ela me faz perder o foco, e ela sabe disso.

– Acha que eu tenho tempo pra jogar esses joguinhos? — ela sorri, colocando mais uma uva na boca, me desafiando com o olhar. – Você que não resiste, Raphael. Toda vez que me vê assim, sei que já ganhei.

Ela tem razão, e isso só me irrita mais. Meus olhos voltam, inevitavelmente, para os seios. Rosinha... Maldita Rosinha. Eu bufo, impaciente, mas não consigo esconder o quanto estou atraído.

– Você sempre ganha — digo, com um meio sorriso, cruzando os braços. – E o pior é que eu sempre caio.

Ela ri de novo, e eu me aproximo mais um pouco, meus dedos roçando sua cintura.

– Não é minha culpa se você é fraco — ela provoca, virando de costas para procurar a chave, o que me dá uma visão ainda melhor do seu corpo.

Eu perco o foco de novo, claro. Mas dessa vez, não vou atrás. Não tenho tempo.

Anita pega uma das minhas camisas jogadas na mesa e veste, deixando o tecido enorme cair sobre o short, cobrindo tudo, exceto as pernas longas. Ela se move até o outro lado da sala, procurando pela maldita chave enquanto eu faço o mesmo, vasculhando cada canto desesperado.

𝐀𝐃𝐔𝐋𝐓É𝐑𝐈𝐎. - 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀.Onde histórias criam vida. Descubra agora