Capítulo 31 - Pesadelo

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Horas antes

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Horas antes

Buzinei e parei em frente à casa de Rosane. Em poucos minutos, vi Rafa sair de casa, carregando uma mochila nas costas. O sol estava começando a subir, e o ar fresco da manhã prometia um dia agradável.

Era nosso primeiro fim de semana desde que a ordem judicial foi revogada, e a empolgação era palpável. Eu estava ansiosa para passar um tempo de qualidade com Rafa, longe das preocupações do cotidiano.

Rafa entrou no carro, vestindo uma roupa de academia que destacava seu entusiasmo para o dia.

— E aí, pronto? — perguntei, ligando o carro e ajustando os espelhos.

— Diana, não vai? — ele perguntou, seu tom de voz revelando um toque de surpresa.

— Não... ela está de plantão — respondi, enquanto começava a dirigir. O som do motor e o suave ronco das rodas criavam uma sensação de antecipação no ar.

O caminho até o Rochedo era tranquilo, com o sol filtrando-se pelas árvores e iluminando a estrada. Fazia tempo que não passava um tempo assim, só eu e Rafa. A última vez que o levei para escalar foi há meses, antes de toda a agitação da ordem judicial e da reviravolta em nossas vidas.

Eu estava animada, tanto pela oportunidade de reconectar com Rafa quanto pela chance de voltar a algo que ambos apreciávamos. O silêncio do carro era confortável, preenchido apenas pelo som da estrada e pelo ocasional comentário de Rafa sobre a trilha ou o equipamento de escalada.

A cada quilômetro percorrido, o entusiasmo de Rafa parecia crescer, seus olhos brilhando com a expectativa da aventura que estava por vir. E eu, ao volante, sentia uma mistura de satisfação e antecipação.

Estacionei o carro caminhando, peguei os equipamentos e caminhamos em direção ao rochedo, rafa comentava sobre a escola e o treino de Jiujtso, disse que levou uma bronca de seu treinador por conta da maconha.

— Aperta bem esse cinto — eu instruí, enquanto passava a corda pelos grampos com movimentos seguros e precisos.

O som dos cliques dos grampos e o leve sussurro da corda cortando o ar eram os únicos ruídos ao nosso redor.

— Sim, senhor — Rafa respondeu com uma expressão séria, ajustando o cinto com cuidado e garantindo que estivesse bem fixo.

Seu rosto mostrava concentração, e o brilho nos seus olhos revelava o quanto ele estava levando a sério a atividade.

Eu o observei enquanto ele ajustava o cinto, sua postura demonstrando um misto de determinação e excitação. O Rochedo estava à nossa frente, a rocha sólida e imponente destacando-se contra o céu claro. O cenário era perfeito para uma manhã de escalada.

— Está pronto? — perguntei, conferindo uma última vez o equipamento e certificando-me de que tudo estava em ordem.

— Pronto — ele respondeu, sua voz firme e confiante.

Lei do Amor | Capitão NascimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora